Os católicos não ficam
de fora da união
expressão artística/fé.
Assim como no caso dos
evangélicos, a música tem
sido um canal para chamar
a atenção daqueles
que estavam distantes da
prática religiosa ou mesmo
motivando os fiéis a
se dedicarem mais à rotina
da igreja. “Observo que
isso tem acontecido. Veja
o caso do padre Jonas, da
Canção Nova, que tem
feito um trabalho muito
importante em torno
da música, tornando-se
chamariz para muitas
pessoas”, destaca o padre
Osmar Augusto Bezutte,
assessor para liturgia da
Arquidiocese de Campo
Grande.
Ele destaca que, recentemente,
os cantores
e grupos católicos ganharam
espaço antes ocupado
em maior número pelos
evangélicos. Atualmente,
aponta que a nova geração
musical católica consegue,
ainda, incluir músicas
nas missas, fato que gera
certo desconforto, já que
existe repertório próprio
para o ritual litúrgico.
Por outro lado, é o
tipo de canção que chama
a atenção de público
amplo. O padre ainda
aponta a desvantagem da
Igreja Católica em relação
à música quando comparada
com as evangélicas.
“A católica, ao longo dos
anos, descuidou-se muito
da parte musical. Antigamente,
por exemplo,
havia órgãos nas igrejas;
hoje, isso quase não acontece
mais. Sem contar que
poucos sabem ler partitura
musical, enquanto nas
evangélicas é maior o conhecimento
nessa área”.
Por parte dos evangélicos,
quase todas as manifestações
artísticas são
defendidas. “Até as igrejas
que não valorizavam a
dança estão fazendo isso
agora. Todas as formas de
arte são maneiras de louvar
e mostrar a fé”, enfatiza
Ronaldo Batista. (OR)