Geralmente é a mulher quem procura ajuda para salvar o casamento. O homem, informa a psicóloga, na maioria das vezes, chega ao consultório do psicólogo quando está com algum problema de ordem sexual, como a disfunção erétil. “A partir do problema sexual do homem, ou mulher, é comum a insatisfação do casal e consequentemente a crise conjugal”, aponta. Recomenda-se a terapia quando um ou ambos estão infelizes, não conseguem se comunicar, expressar os sentimentos e se desentendem mesmo ao tentarem fazer o melhor. Quando, sozinhos, não conseguem esclarecer o que está errado, e um ou ambos pensam frequentemente em se separar. A terapia não é garantia contra o divórcio, nem é a salvação do casamento. Avaliação A terapia começa a partir de uma avaliação cuidadosa do relacionamento por meio de reuniões conjuntas e entrevistas individuais, esboçando-se um plano de tratamento. O casal é atendido em conjunto em sessões semanais ou quinzenais que duram uma hora ou mais. O terapeuta, que não é juiz, não dirá quem tem razão, nem tomará partido. Deverá ser neutro, ajudando o casal a reconhecer os pontos responsáveis pelos maiores conflitos; também poderá ensinar técnicas para melhorar a convivência. (MR)
Objetivos da terapia – melhorar a comunicação do casal na vida pessoal e sexual – o enriquecimento dos comportamentos positivos por meio do trabalho da autoestima do parceiro mais dependente dentro da relação. – o desenvolvimento das habilidades nas resolução de problemas por meio do tratamento da dependência. Neste caso, o dominador é conduzido a limitar-se para que ele não seja conivente com o estado de dependência do outro. – a mudança de padrões de comportamento que levam à discórdia conjugal (está muito ligado à submissão feminina e ao autoritarismo masculino) – o alívio dos problemas sexuais (perda da libido ou casos de impotência e frigidez). – avaliar crenças quanto ao relacionamento. – buscar a diminuição progressiva dos conflitos.