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MS registra o menor avanço da soja no País

MS registra o menor avanço da soja no País

Redação

10/03/2010 - 10h06
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O crescimento de 0,9% na área de soja em Mato Grosso do Sul na safra de verão, estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é o menor entre os estados brasileiros. O plantio passou de 1,71 milhão de hectares para 1,73 milhão de hectares. Só o Pará, que manteve a área em 72,2 mil hectares, teve desempenho tão inexpressivo. Segundo o sexto levantamento da safra de grãos feito pela instituição, divulgado ontem, os produtores preferiram plantar cana-de-açúcar e surfar em melhores preços no mercado externo. Apesar da retração, a produtividade 17% maior deve elevar a produção para perto dos 5 milhões de toneladas da oleaginosa. A prova virá no próximo dia 20, quando a colheita deve ser concluída em MS. Até o momento, 70% da soja foi colhida na região Norte do Estado; no Sul, o índice é menor: 55%. A estimativa do presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja), Almir Dalpasquale, é de que 30 mil hectares foram transferidos da soja para a cana, uma perda de 2% do total da área destinada à oleaginosa entre as safras 2008/09 e 2009/10. “Parte dos produtores fizeram consórcio cana-soja, ou não plantaram porque estavam descapitalizados por causa da última safra, quando a estiagem trouxe muitos prejuízos”, avalia Dalpasquale. “Se os preços da soja continuarem nesses patamares, a tendência é que a área caia”. A produtividade de 2,8 mil sacas de soja por hectare anima o presidente da associação, que acredita em produção superior a 5 milhões de toneladas. A Conab espera 4,93 milhões de toneladas. “Acho que vamos bater os 5 milhões. O clima foi historicamente bom nesta safra, muito melhor do que no ano passado”, torce Dalpasquale. É a aposta na alta produtividade que torna o cená rio de preços menos assustador para os sojicultores. Os baixos valores praticados no mercado serão compensados pela maior quantidade de grãos prontos para venda. Mais grãos em MS A área destinada ao cultivo de grãos no Estado terá queda de 3,2%, aponta o levantamento, passando de 2,88 milhões de hectares para 2,79 milhões de hectares. Já a produtividade média das lavouras de soja, milho, arroz, feijão e algodão — entre outras de menor relevância — terá expansão de 22,9% na atual safra. A produção segue na esteira positiva e deve aumentar 19%, total de 8,4 milhões de toneladas de grãos. Primeira e segunda safras do milho vão totalizar 2,9 milhões de toneladas, salto de 26,9% na produção. A área, como já previa a pesquisa anterior, vai encolher em 96 mil hectares, e resultar em espaço de 842,5 mil hectares para a planta. As lavouras de feijão, na contramão do milho, vão ganhar 13,8% de expansão em seu território (16,9 mil hectares), de onde sairão 20 milhões de toneladas do grão, resultado 33% superior à última safra. Menos arroz Para o arroz, a expectativa da companhia é de queda de 27% na produção, o que significa mais de 50 mil toneladas a menos nos armazéns sul-mato- grossenses. A produtividade da lavoura poderá ter queda de 4,3%, chegando a 5,5 mil quilos por hectare. O espaço da planta será 24,5% mais magro, e cairá de 34,6 mil hectares para 26,1 mil hectares.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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