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MS reduz em 60,4% o uso do gás natural

MS reduz em 60,4% o uso do gás natural

Redação

28/03/2010 - 00h49
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Dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Gás Comprimido (ABGNC) revelam que a soma do volume de gás natural, comercializado pela MS Gás em Mato Grosso do Sul, caiu 60,4% nos últimos dois anos. Em 2007, entre gás industrial, comercial, residencial, veicular, distribuição, co-geração e termelétrico, o Estado consumiu cerca de 139 milhões de metros cúbicos, enquanto que em todo ano passado o montante não passou dos 55 milhões. Desde aquele ano, o setor que antes vinha batendo recordes, entrou em queda crescente no Estado. De 2007 para 2008 a diminuição no consumo de gás natural em Mato Grosso do Sul foi de 27,14%, passando de 139 milhões para quase 102 milhões de metros cúbicos. No comparativo de 2008 para 2009, houve decréscimo de mais 46% no volume de vendas, quando de 102 milhões, o montante de metros cúbicos consumidos caiu para 55 milhões. Na relação mensa l, os índices são ainda mais altos, revelando tendências por conta da sazonalidade e confirmando quedas até o início deste ano. Em janeiro de 2008, se comparado com o mesmo período de 2009, o decréscimo chega a 97% considerando os consumos de 43,6 milhões de metros cúbicos e 1,3 milhões, respectivamente. Já janeiro de 2010 em relação a janeiro de 2008, o uso do gás natural no mês ficou cerca de 89% menor, já que neste ano foram comercializados 5,2 milhões de metros cúbicos. De acordo com o gerente de novos negócios da MS Gás, a queda brusca e significativa no consumo do produto no Estado é reflexo da não operação das termelétricas que, desde 2008, deixaram de funcionar constantemente. “Nesses últimos dois anos as termelétricas rodaram apenas para teste”, diz, explicando que, por conta das chuvas, as hidrelétricas estão com reservatórios cheios de água, conseguindo gerar energia suficiente sem que as termelétricas precisem ser ativadas. Por conta do cenário, o consumo das termelétricas de MS é insignificante, já que são acionadas esporadicamente apenas para testes. O Estado tem hoje duas empresas no ramo da geração de energia por meio do calor, a William Arjona, em Campo Grande, e a Luis Carlos Prestes, pertencente à Petrobras, localizada no município de Três Lagoas. Carro-chefe Para se ter ideia da relevância dessas empresas na comercialização de gás natural em Mato Grosso do Sul basta analisar os números do mês passado. Em fevereiro de 2010, as duas termelétricas entraram em operação para ajudar a manter o sistema por conta do aumento de consumo de energia elétrica, justificado pelas altas temperaturas, que fizeram a população usar mais ventiladores, aparelhos de ar-condicionado e refrigeradores. No mês, a MS Gás aumentou em 209% as comercializações de gás natural em relação à janeiro do mesmo ano (2010). Foram 16,1% milhões de metros cúbicos em fevereiro, contra 5,2 milhões no mês anterior. Quando foram ativadas, as termelétricas representaram 67% do total vendido pela distribuidora, com 10,8 milhões dos 16,1 milhões de metros cúbicos fornecidos a todos os demais setores em Mato Grosso do Sul.

Economia

Em meio à crise, presidente da Petrobras descarta aumento de preços dos combustíveis

Na última semana, o presidente Jean Paul Prates confirmou que as etapas para conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas no fim deste ano.

18/04/2024 17h23

Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates Thomaz Silva/ Agência Brasil

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Durante um evento no Rio de Janeiro, com foco em "O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energético Offshore", o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, descartou um aumento nos preços dos combustíveis no Brasil a curto prazo.

"Estamos avaliando as condições de mercado. Não há razão nenhuma para aumento agora. Não está sendo avaliado (aumento para as próximas semanas). Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover. E o preço do petróleo indica isso", relatou ao jornal O Globo, na manhã de hoje (18).

Conforme divulgado pelo Correio do Estado, no início desta semana, a Petrobras anunciou que as etapas para a conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas até o final deste ano. A estatal informou que o processo licitatório para o reinício das obras será aberto em dezembro de 2024.

A expectativa inicial é que a unidade comece a operar até o fim de 2023.

Na semana passada, o governador Eduardo Riedel (PSDB) pediu ao presidente Lula que "olhasse com carinho" para a fábrica, que está com as obras paradas desde 2014. O pedido foi feito durante visita do presidente a Campo Grande.

Nesta segunda-feira (15), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou as falas do presidente, em entrevista à CNN, que as obras serão retomadas em breve.  
   

A UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - ReproduçãoA UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - Reprodução

Investimentos

De acordo com o presidente da Petrobras, rebateu um dossiê feito na semana passada, contra a permanência dele no comando da estatal e que apontava que Prates resistia em concluir a UFN3, que precisa de investimento de R$ 5 bilhões.

Durante a conversa, Jean Paul afirmou que sempre defendeu a importância da inclusão do projeto da fábrica no Planejamento Estratégico da Petrobras, o que foi feito em novembro do ano passado, após demonstração técnica de viabilidade financeira e decisão da estatal de voltar ao setor de fertilizantes.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, reafirmou que o dossiê sobre a não retomada da UFN3 não correspondia à realidade

"Estamos acompanhando o assunto junto com a ministra Simone Tebet e temos inclusive a previsão que a licitação ocorra no final de ano", disse.

Quando concluída, a UFN3 deve reduzir em 15% a dependência brasileira dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes.

A obra da UNF3 foi paralisada no fim de 2014, com 81% da construção realizada.

A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.
 

Valor do petróleo 

Na tarde desta quinta-feira (18), o preço do petróleo Brent, usado como referência internacional, está em queda de 0,22%, a US$ 87,10. Na semana passada, chegou a passar os US$90. Segundo dados da Abicom, que reúne os importadores, o preço da gasolina cobrado pela estatal está 20% menor em relação ao cenário internacional. No caso do diesel, a diferença hoje é de 10%

Declarações 

Conforme informações do governo brasileiro, os preços feitos pela  Petrobras ocorreram em outubro do ano passado, quando a estatal reduziu o valor da gasolina nas refinarias, quando passou de R$2,93 para R$2,81. No caso do diesel, a queda foi em dezembro (caindo de R$3,78 para R$3,48).

Durante o evento nesta quinta-feira, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o impacto do conflito no Oriente Médio não deve intervir sobre os valores dos combustíveis no Brasil.

As declarações de Prates ocorrem em momento de crise na estatal, que se estendeu  ao Conselho de Administração da estatal, após falas de Silveira. 

A crise chegou até o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), com sede em São Paulo, que derrubou a decisão em primeira instância e reconduziu à presidência do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, um dos representantes da União no colegiado. Ele foi afastado na última semana. Logo em seguida, a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu.

Questionado como estava no clima dentro da Petrobrás, Prates disse estar tranquilo.

"Eu estou tranquilo. O presidente Lula está na Colômbia. Eu não fui a Brasília para isso. Temos agendas em Brasília constantemente. Por exemplo, eu passei o dia inteiro no TCU (Tribunal de Contas da União). Fui ver as lideranças no Senado. São meus amigos afirmou Prates".

 

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Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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