Dourados ganhou nesta segunda-feira (09) a primeira Vila Olímpica Indígena do Brasil. O complexo foi inaugurado pelo governador André Puccinelli, mas não pôde contar com a presença do ministro dos Esportes, Orlando Silva por causa de uma pane na aeronave do ministro. Iniciado em 2008, o projeto soma investimentos da ordem de R$ 1,6 milhão, por meio do Ministério do Esporte e viabilizados por meio de emendas parlamentares apresentadas pelo deputado federal Geraldo Resende. A Vila está localizada na reserva indígena de Dourados, entre as aldeias Jaguapiru e Bororó.
A Vila Olímpica possui uma área de 29 mil metros quadrados. Além da quadra de esportes de estrutura metálica e vestiário com área construída de 1.116 metros quadrados, o complexo conta com campo de futebol com vestiários, de 5.400 m2; pista de atletismo (2.735 m2); quadra de vôlei de areia (336 m2); e calçamento com 3.252 metros quadrados.
Os indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó estão ansiosos em usufruir da Vila Olímpica. Entre eles, já se combina competições. A alegria pela obra é compartilhada desde já por todos na Reserva de Dourados, pois veem na primeira Vila Olímpica Indígena a perspectiva desse espaço vir a ser o palco principal dos Jogos Indígenas de Mato Grosso do Sul, que são realizados há 12 anos no Estado.
O complexo é dotado de uma quadra de esportes de estrutura metálica, campo de futebol, pista de atletismo, quadra de vôlei de areia, parque infantil, vestiários, banheiros adaptados e ainda um prédio administrativo. Por ser a única praça de esportes do gênero em todo Brasil, os indígenas acreditam que ela vai espelhar outros projetos, mas o que mais se destaca é o alcance social da obra no sentido de dar uma perspectiva de futuro melhor às comunidades indígenas.