demora na definição das
propostas sobre o destino do
lixão e também para reciclagem
incomoda os catadores,
que dependem do local para
garantir o sustento das famílias.
Eles temem que nem todos
sejam beneficiados com
as oportunidades na Usina de
Processamento de Lixo, que
irá desenvolver os trabalhos
com reciclagem.
Edna Chaves é catadora há
mais de dez anos e atua como
líder dos trabalhadores. Ela já
ouviu inúmeras alternativas
para o lixo. “Eles (políticos)
vêm aqui especialmente na
época de eleições. Estamos
acostumados. Esse ano, será
mais um de promessas”, queixa-
se. E a mesma reclamação
se repete com vários entrevistados.
Por meio da assessoria
de imprensa da prefeitura, o
Correio do Estado recebeu a
explicação de que o destino
dos catadores fará parte de
projeto social em conjunto
com a empresa Sociedade
Técnica de Engenharia e Edificações
(Sotef), vencedora do
certame para a obra.
De acordo com a assessoria,
a questão de salários, que,
segundo os catadores, pode
alcançar a média de até R$ 4
mil, ainda será discutida. Entretanto,
a informação repassada
foi de que a contratação
e regime de trabalho ficarão a
cargo da empresa. Ainda não
há previsão dos valores que
serão pagos.