Como sugere o slogan
do seu carnaval,
a cultura dá
samba. Bri ncar
a folia na cidade
mais carnavalesca do interior
brasileiro tem sempre um algo
mais para o visitante. Sua
festa valoriza os carnavais
dos velhos tempos, das marchinhas
aos cordões, ainda
preservados, e além do centro
histórico, com belos casarões,
descortina um leque de
opções turísticas – museus,
porto geral, comidas típicas,
fronteira, pesque e solte, monumentos...
O receptivo ao turista começa
pelo clima festivo de
Corumbá e o visitante acaba
se envolvendo nesse astral,
brincando nos blocos sujos,
sambando nas rodas de samba
e curtindo o pôr do sol na
beira do Rio Paraguai, onde se
consome água de coco, espetinho,
peixe frito e caldo de
piranha. Para curar a ressaca
da noite agitada, nada melhor
do que um passeio de barco
desbravando os paredões rochosos
que cercam Corumbá
e Ladário.
Nessa época do ano, visitar
a Capital do Pantanal é
uma oportunidade de conhecer
como ocorre o fenômeno
da cheia na planície, que se
inicia. Uma dica é viajar de
carro pela BR–262, que está
em ótimas condições de tráfego,
e não ter pressa depois
do Buraco da Piranha (entroncamento
da rodovia com
a Estrada Parque). São 120
km e no trajeto, até a ponte
sobre o Rio Paraguai, se observa
os alagados, animais
(cervos, jacarés e capivaras)
e aves.
Aventurar-se pela Estrada
Parque é um programa
imperdível. A antiga estrada
boiadeira (é possível encontrar
uma comitiva de gado),
de terra, oferece um passeio
inesquecível pela oportunidade
de observar a fauna e flora
pantaneira. As dezenas de
pontes elavadas de madeira
revelam a movimentação da
água cristalina filtrada pelos
campos. No caminho, pousadas,
pesqueiros e travessias
de balsa.
Mas se chover, a estrada
fica intransitável. É importante
se informar no posto
da Polícia Militar Ambiental,
no Buraco da Piranha, ou no
Passo do Lontra (onde funciona
telefone público), distante
apenas 8 km do trevo com a
262, sobre as condições meteorológicas
na região.