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Metro quadrado da construção civil sobe 0,48% em março

Metro quadrado da construção civil sobe 0,48% em março

Redação

10/04/2010 - 21h05
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ADRIANA MOLINA

 

Puxado pela alta nos preços dos materiais básicos, o custo da construção do metro quadrado em março, subiu 0,48%, em relação ao mês anterior em Mato Grosso do Sul. De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria Com a Caixa Econômica Federal (CEF), para edificar um imóvel no mês passado no Estado gastou-se, em média, R$ 697,64, variando de R$ 420,85 a R$ 1.129,60, dependendo do padrão do projeto.

O valor representa alta de 6,79% nos últimos 12 meses, o equivalente a cerca de R$ 49. O Sinapi considera apenas os custos com materiais e salários dos trabalhadores na empreitada, excluindo-se as despesas com compra de terreno; execução do projeto; licenças, habite-se, certidões, seguros; administração da obra; financiamentos; lucro da construtora e incorporadora; instalações provisórias; ligações domiciliares de água, energia elétrica e esgoto; depreciações dos equipamentos; equipamentos mecânicos; de segurança, máquinas, ferramentas e fundações especiais.

Alguns materiais de construção, por conta da matéria-prima, sofreram alta em março, principalmente os feitos com barro, como telhas e tijolos. "O mercado aqui no Estado teve um reajuste considerado normal para o período nesses produtos, mas não chegou a 10%", explicou o gerente de uma loja de materiais de construção de Campo Grande, Roberto Bigolin Filho.

Também ficaram um pouco mais caros, segundo o comerciante, as portas, janelas e outros produtos usados nos alicerces, como aço, exceto o cimento, que se manteve estável no período. A alta ainda não é reflexo do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no mês passado, já que muitas lojas ainda trabalham com os estoques comprados a preços mais baixos.

Disparada

A tendência é de que a partir deste mês o metro quadrado fique mais caro no Estado. Com o fim dos estoques isentos do imposto e o reajuste no preço da mão de obra, confirmado na última semana, o índice pode disparar em Mato Grosso do Sul até o próximo mês. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande (Sintracom), Samuel da Silva Freitas, a média de aumento nos salários dos empregados do setor foi de 9,7%.

"Mas alguns trabalhadores tiveram reajuste maior, de até 11,23%, como no caso dos pedreiros, que passaram de R$ 650 para R$ 723", disse. Quem decidir edificar a partir de agora não terá como garantir a mesma economia de antes, pois os novos salários da mão de obra da construção civil passam a valer em abril, com data retroativa para março e os produtos com isenção devem se esgotar em breve nas lojas, que já registram movimentação mais fraca nesta semana.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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