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Mel sul-mato-grossense terá rastreamento

Mel sul-mato-grossense terá rastreamento

Redação

11/03/2010 - 08h31
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Mato Grosso do Sul deve ser o primeiro Estado brasileiro a ter 100% da produção de mel georreferenciada, rastreada e com garantia de qualidade. A meta é chegar a esse montante em cerca de três anos, através da implantação do Programa Nacional de Georreferenciamento Apícola, que foi apresentado ontem, pela Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), em Campo Grande. O objetivo é cadastrar 1,3 mil apicultores do Estado, que hoje produzem cerca de 650 toneladas ao ano, e fazer um diagnóstico da atividade, que deve se tornar base para projetos de capacitação e ainda regulamentação da apicultura. Cada apiário terá demarcação geográfica feita por GPS. Informações, como origem (localização e produtor), serão colocadas em banco de dados nacional, tornando possível o rastreamento dos produtos. Dessa forma a apicultura sul-mato-grossense começará a fazer parte de um processo de organização da atividade nacional, que hoje conta com oito estados, entre eles, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Pará. “Inicialmente será um cadastro, mas depois queremos atingir a rastreabilidade, que é uma tendência mundial e já ocorreu com a carne bovina”, explica o presidente da CBA, José Gumercindo Corrêa da Cunha. Segundo ele, outros países já saíram na frente com projetos parecidos. “No ano passado, em um congresso na França, a Turquia apresentou algo similar. Mas o nosso está bem mais completo”, afirma, lembrando que o Brasil é hoje o 11º em produção de mel e 5º em exportação, e vendeu ao exterior, em 2009, cerca de 25 mil toneladas, totalizando US$ 65 milhões. É certo de que um produto rastreado, com garantia de qualidade, é muito mais valorizado no mercado internacional, porém, Mato Grosso do Sul, ao implantar o georreferenciamento não pretende avançar nesse campo. Conforme o coordenador da Câmara Setorial da Apicultura do Estado, Gustavo Nadeu Bijos, as exportações sul-mato-grossenses são insignificantes e a meta hoje é incentivar a comercialização local, por meio de campanhas de consumo. Atualmente uma pessoa ingere cerca de 60 gramas de mel por ano. “Pretendemos chegar a 100 gramas por pessoa ao ano”, conta, explicando que produtos rastreados trarão mais segurança alimentar através da garantia de qualidade. Além disso, com o mel e outros produtos da apicultura rastreados, os produtores poderão ter remuneração cerca de 20% maior.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

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