Médicos do Hospital Regional Rosa Pedrossian ainda dependem do resultado de exames para saber se haverá ou não possibilidade de separar as gêmeas siamesas nascidas na última sexta-feira. As meninas estão internadas no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) pediátrico e, de acordo com nota divulgada ontem à tarde pelo hospital, respiram com ajuda de aparelhos. Os médicos classificaram o estado de saúde das gêmeas como estável, o que demonstra evolução, se comparado com o dia anterior. Na nota divulgada domingo (7), o quadro das meninas era instável. Os profissionais informaram que estão sendo administrados medicamentos, além de serem dispensados cuidados intensivos, devido à prematuridade das irmãs, que nasceram após 31 semanas de gestação. Segundo consta na nota, “estão sendo programados exames mais específicos para maior esclarecimento sobre malformações, que serão realizados de acordo com as condições clínicas das pacientes”. Gêmeas siamesas Ligadas pelo tórax e porção superior do abdome, as irmãs nasceram na noite da última sexta-feira, no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, prematuras. A mãe, uma menina de 14 anos, é moradora da Capital. As men i nas compart ilham, entre outros órgãos, o mesmo coração, segundo informações, e estão internadas no Centro de Terapia Intensiva Pediátrica. O leito da unidade está com dois respiradores para atender as crianças. De acordo com médicos plantonistas, a gestante entrou em trabalho de parto na sexta-feira. Os médicos fizeram procedimentos para tentar adiar o nascimento, mas a cesariana teve de ser feita por volta das 23h do mesmo dia. As crianças foram levadas imediatamente para o CTI e não há previsão de alta. O fato dos bebês estarem unidos já era de conhecimento dos obstetras que acompanharam a gestação. Desde a primeira ultrassonografia a família tinha conhecimento da condição dos bebês. Cada uma das crianças tem dois braços e duas pernas.