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Médica cubana pedirá refúgio ao Brasil, diz o DEM

Médica cubana pedirá refúgio ao Brasil, diz o DEM

FOLHA PRESS

05/02/2014 - 15h45
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 A médica cubana que abandonou o programa Mais Médicos pedirá refúgio ao Brasil na tarde de hoje, segundo informaram deputados do Democratas após encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

O pedido será feito depois de Ramona Matos Rodriguez, 51, já ter buscado auxílio do governo norte-americano. Ela afirmou à reportagem que já havia solicitado um visto americano na embaixada do país em Brasília. Os Estados Unidos possuem um programa específico para a concessão do documento a profissionais de Cuba - foi por meio dele que médicos cubanos em missão na Venezuela obtiveram permissão para ingressar em solo norte-americano.

Segundo o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), o pedido de refúgio brasileiro segue um "procedimento rápido". "No momento em que for protocolado, ela [a médica] já está sob total garantia até que o processo seja julgado pelo Conare [Comitê Nacional para os Refugiados].

Durante esse tempo nada poderá ser feito no sentido de prendê-la ou deportá-la", afirmou.
Ramona anunciou ontem, na Câmara dos Deputados, que decidiu abandonar seu posto de trabalho, no interior do Pará, quando descobriu que o salário pago aos profissionais cubanos era inferior à remuneração dos demais médicos do programa.

Em entrevista coletiva, Cardozo afirmou que ainda não tomou conhecimento do descredenciamento de Ramona Rodriguez junto ao programa do Ministério da Saúde. "Não há nenhuma razão objetiva para que essa pessoa por ventura tenha que se refugiar em qualquer lugar. Ela está como uma estrangeira regular no Brasil neste momento", afirmou.

O ministro afirmou ainda que, diante disso, ela "não está sendo procurada pela Polícia Federal, não está sendo investigada pela Polícia Federal e não há nenhuma medida em curso". Cardozo afirmou ainda que a corregedoria da PF está à disposição para colher depoimento da médica sobre eventual monitoramento.

"Eu afirmei aos deputados que não existe a menor possibilidade legal que isso tivesse acontecido. A PF não a está procurando, e não existe nenhuma intercepção ilegal", disse.

Refúgio

Diferente do pedido de asilo, que necessita de um aval presidencial, o refúgio buscado por Ramona é concedido pelo Conare, órgão vinculado à Justiça. Se o pedido de refúgio for negado, é possível ainda um último recurso ao titular do ministério.

Uma vez feito o pedido de refúgio, o estrangeiro passa a ter garantias como permissão para tirar carteira de identidade, carteira de trabalho e exercer atividades no Brasil. Mas, a médica cubana não poderá exercer a medicina no país, uma vez que é necessária a revalidação do diploma. O procedimento não foi exigido pelo fato de ela estar no Mais Médicos.

De acordo com o presidente do Conare, Paulo Abrão, cerca de 1.500 pedidos estão a espera de análise do comitê. Segundo ele, não há um tempo médio para análise dos pedidos. A próxima reunião do grupo será apenas no dia 24 de fevereiro.

Desde a década de 70, o Conare já aceitou 71 pedidos de refúgio de cubanos. No momento, cinco estão sob análise. O grupo não tem levantamento de quantos pedidos foram indeferidos. 

Mandetta

O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) ouviu na madrugada desta quarta feira (05), relato da médica cubana Ramona Matoz Rodriguez, que buscou abrigo junto à liderança da bancada dos Democratas na Camara dos Deputados, depois de abandonar o programa Mais Médicos, fugindo do município de Pacajá, no interior do Pará. Um dos principais críticos do programa Mais Médicos, o deputado campo-grandense está juntamente com demais membros da bancada Democratas apoiando as medidas para garantir asilo político a medica cubana.

Em seu perfil no facebook, Mandetta disse que ela relatou os absurdos cometidos pelo governo cubano, com a conivência do governo brasileiro. “Retenção de salário, coação, família retida, condições de trabalho. Tudo que denunciávamos. Agora é dar conforto, carinho e segurança. Ate quando pessoas serão exploradas por governos ditatoriais e cúmplices?”, questionou.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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