New Jersey, Estados Unidos
A seleção brasileira volta a campo pouco mais de um mês depois de ser derrotada pela Holanda por 2 a 1 e se despedir da Copa do Mundo da África do Sul nas quartas de final. Aquele confronto encerrou a polêmica trajetória de Dunga à frente do escrete canarinho, que agora se prepara para viver um novo período, a “Era Mano Menezes”. O treinador estreia sob o comando do time brasileiro hoje, às 20h (MS), em um amistoso contra os Estados Unidos na casa do rival, o New Meadowlands Stadium, em Nova Jersey.
O treinador brasileiro promoveu uma verdadeira revolução na maneira de convocar, dando destaque aos atletas que atuam no futebol do Brasil, mesmo sem uma data liberada para a Fifa e quando ele poderia convocar, inclusive, quem joga no exterior. Do grupo que disputou a Copa do Mundo da África do Sul foram relacionados apenas o lateral direito Daniel Alves, do Barcelona, o zagueiro Thiago Silva, do Milan, e o volante Ramires, ainda convocado pelo Benfica, mas já negociado com o Chelsea, da Inglaterra.
Com medalhões do lado de fora, chegou a hora de dar chance a atletas que jamais foram convocados para a Seleção principal. Casos dos goleiros Jéfferson, do Botafogo, e Renan, do Avaí, do lateral Rafael, do Manchester United, dos zagueiros Rever, do Atlético-MG, e David Luiz, do Benfica, do volante Jucilei, do Corinthians, e dos santistas Paulo Henrique Ganso, Neymar e André.
Se o Brasil passa por uma reformulação, os Estados Unidos aposta na base que disputou a Copa do Mundo da África do Sul, sendo eliminado por Gana nas oitavas de final. O técnico Bob Bradley, também mantido no cargo, não vê motivo para mudanças.
Os destaques do time norte-americano são os mesmos do Mundial, ou seja, o goleiro Tim Howard, do Everton, da Inglaterra, e o ídolo que atua no futebol local, o meia Landon Donovan, do Los Angeles Galaxy.