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Liberação de verbas para indústrias de MS cresceu 126%

Liberação de verbas para indústrias de MS cresceu 126%

Redação

12/02/2010 - 08h18
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acional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as indústrias de Mato Grosso do Sul cresceram 126% no ano passado com relação ao ano de 2008. O salto foi de R$ 803,2 milhões para R$ 1,8 bilhão. No geral, os repasses para o Estado em 2009 foram 93% maiores que os do ano anterior, subindo de R$ 1,2 bilhão para R$ 2,3 bilhões. O acréscimo confirma o que foi apontado por indicadores econômicos em levantamento feito pelo departamento de pesquisas da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) – Radar Industrial. De acordo com os números, o impacto da crise financeira mundial em Mato Grosso do Sul não foi tão devastador no ano passado quanto se projetava no fim de 2008. “Os dados apontados pelo BNDES comprovam que o ritmo de crescimento do setor industrial do Estado continua acelerado”, analisa Fábio Fonseca, agente do Posto de Informações do BNDES na Fiems. A expectativa para 2010 é que as indústrias sul-matogrossenses continuem em desenvolvimento, expandindo e modernizando suas plantas. Fonseca acredita que as empresas devem encontrar respaldo nas linhas de crédito disponibilizadas pelo BNDES para a aquisição de novas tecnologias e novos equipamentos e máquinas, como ocorreu no ano passado. De 2008 para 2009, as operações para contratação de crédito no setor industrial apresentaram crescimento de 86%. Saltaram de 322 para 599. Com relação ao porte das empresas que obtiveram desembolsos do BNDES no Estado, os maiores valores foram para as indústrias de grande porte, com aumento de 114%, passando de R$ 929,7 milhões para R$ 1,9 bilhão. Em seguida, porém com valores bem menores, ficaram as pequenas indústrias, que tiveram crescimento de 41%, saltando de R$ 67,4 milhões para R$ 95 milhões. As micro e as médias empresas apresentaram aumento de 33% e 10%, respectivamente, crescendo de R$ 172,1 milhões para R$ 228,6 milhões e de R$ 73,7 milhões para R$ 80,7 milhões. Geral Já com relação às operações de contratação de crédito de empresas em geral, as pequenas foram as que mais cresceram, com aumento de 127%, saltando de 496 para 1.125 operações. Em seguida, ficaram as micro empresas com 103%, que aumentaram de 1.922 para 3.909. As médias empresas fecharam o ano com 96% de acréscimo, saindo de 200 para 392 operações; e as grandes, com apenas 3%, subindo de 313 para 322. E entre as modalidades de fi nanciamento, a que mais aumentou foi o Cartão BNDES, com elevação de 244% e desembolso de R$ 40,4 milhões. De acordo com Fonseca, o crescimento pode ser creditado, em grande parte, ao fato de a Fiems ter desenvolvido ao longo do ano passado, uma campanha de divulgação das vantagens do uso da modalidade para os micro, pequenos e médios empresários de Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas. O cartão possibilita um crédito de até R$ 500 mil para as empresas dos diversos segmentos para compra de insumos, máquinas e equipamentos. A segunda modalidade que mais cresceu em 2009 foi o BNDES Automático, que teve alta de 214%, elevando-se de R$ 50,5 milhões para R$ 158,7 milhões, seguido de perto pelo Financiamento a Empreendimentos (Finem), com elevação 113% e desembolso R$ 1,7 bilhão. O montante foi destinado a projetos de investimentos para implantação, expansão da capacidade produtiva e modernização de empresas, incluída a aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional, bem como a importação de maquinários novos sem similar nacional e capital de giro. Outra modalidade, o Finame Leasing (Financiamento de Máquinas e Equipamentos) fechou o período com aumento de 101%, crescendo de R$ 5,7 milhões para R$ 11,4 milhões, enquanto o Finame encerrou o ano com alta de 27%, subindo de R$ 263 milhões para R$ 334 milhões. Já o Finame Agrícola teve elevação de 15%, saltando de R$ 93,9 milhões para R$ 108,2 milhões contratados. (Com informações da Fiems)

Economia

Em meio à crise, presidente da Petrobras descarta aumento de preços dos combustíveis

Na última semana, o presidente Jean Paul Prates confirmou que as etapas para conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas no fim deste ano.

18/04/2024 17h23

Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates Thomaz Silva/ Agência Brasil

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Durante um evento no Rio de Janeiro, com foco em "O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energético Offshore", o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, descartou um aumento nos preços dos combustíveis no Brasil a curto prazo.

"Estamos avaliando as condições de mercado. Não há razão nenhuma para aumento agora. Não está sendo avaliado (aumento para as próximas semanas). Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover. E o preço do petróleo indica isso", relatou ao jornal O Globo, na manhã de hoje (18).

Conforme divulgado pelo Correio do Estado, no início desta semana, a Petrobras anunciou que as etapas para a conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas até o final deste ano. A estatal informou que o processo licitatório para o reinício das obras será aberto em dezembro de 2024.

A expectativa inicial é que a unidade comece a operar até o fim de 2023.

Na semana passada, o governador Eduardo Riedel (PSDB) pediu ao presidente Lula que "olhasse com carinho" para a fábrica, que está com as obras paradas desde 2014. O pedido foi feito durante visita do presidente a Campo Grande.

Nesta segunda-feira (15), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou as falas do presidente, em entrevista à CNN, que as obras serão retomadas em breve.  
   

A UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - ReproduçãoA UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - Reprodução

Investimentos

De acordo com o presidente da Petrobras, rebateu um dossiê feito na semana passada, contra a permanência dele no comando da estatal e que apontava que Prates resistia em concluir a UFN3, que precisa de investimento de R$ 5 bilhões.

Durante a conversa, Jean Paul afirmou que sempre defendeu a importância da inclusão do projeto da fábrica no Planejamento Estratégico da Petrobras, o que foi feito em novembro do ano passado, após demonstração técnica de viabilidade financeira e decisão da estatal de voltar ao setor de fertilizantes.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, reafirmou que o dossiê sobre a não retomada da UFN3 não correspondia à realidade

"Estamos acompanhando o assunto junto com a ministra Simone Tebet e temos inclusive a previsão que a licitação ocorra no final de ano", disse.

Quando concluída, a UFN3 deve reduzir em 15% a dependência brasileira dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes.

A obra da UNF3 foi paralisada no fim de 2014, com 81% da construção realizada.

A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.
 

Valor do petróleo 

Na tarde desta quinta-feira (18), o preço do petróleo Brent, usado como referência internacional, está em queda de 0,22%, a US$ 87,10. Na semana passada, chegou a passar os US$90. Segundo dados da Abicom, que reúne os importadores, o preço da gasolina cobrado pela estatal está 20% menor em relação ao cenário internacional. No caso do diesel, a diferença hoje é de 10%

Declarações 

Conforme informações do governo brasileiro, os preços feitos pela  Petrobras ocorreram em outubro do ano passado, quando a estatal reduziu o valor da gasolina nas refinarias, quando passou de R$2,93 para R$2,81. No caso do diesel, a queda foi em dezembro (caindo de R$3,78 para R$3,48).

Durante o evento nesta quinta-feira, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o impacto do conflito no Oriente Médio não deve intervir sobre os valores dos combustíveis no Brasil.

As declarações de Prates ocorrem em momento de crise na estatal, que se estendeu  ao Conselho de Administração da estatal, após falas de Silveira. 

A crise chegou até o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), com sede em São Paulo, que derrubou a decisão em primeira instância e reconduziu à presidência do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, um dos representantes da União no colegiado. Ele foi afastado na última semana. Logo em seguida, a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu.

Questionado como estava no clima dentro da Petrobrás, Prates disse estar tranquilo.

"Eu estou tranquilo. O presidente Lula está na Colômbia. Eu não fui a Brasília para isso. Temos agendas em Brasília constantemente. Por exemplo, eu passei o dia inteiro no TCU (Tribunal de Contas da União). Fui ver as lideranças no Senado. São meus amigos afirmou Prates".

 

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Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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