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Liberação de recursos deve crescer quase 60% em MS

Liberação de recursos deve crescer quase 60% em MS

Redação

03/03/2010 - 05h48
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Os recursos do Fundo Constitucional do Centro- Oeste (FCO) liberados para 2010 em Mato Grosso do Sul devem ser 59% superiores ao montante inicial previsto para o ano passado. De acordo com o Banco do Brasil (BB) a previsão é de que sejam aplicados cerca de R$ 955 milhões em projetos do setor empresarial e ainda custeio e investimentos para o rural. Em 2009 foram R$ 600 milhões que, mais tarde saltaram para R$ 814 milhões atendendo a 10.583 contratações. A ampliação do montante também pode ocorrer neste ano, pois o fundo é alimentado, além de recursos do Tesouro Nacional, Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por retorno de operações e aplicações no mercado financeiro das verbas que não estão sendo utilizadas momentaneamente. Assim, o valor inicial pode ter acréscimos durante o ano por conta de juros e ganhos de capital dessas operações. No ano passado, o setor rural foi o que mais utilizou os recursos do fundo, totalizando R$ 502 milhões em investimentos, contra R$ 312 destinados ao empresarial. Já neste ano, o valor disponibilizado será dividido em duas partes iguais para atender aos segmentos empresarial e rural. Serão cerca de R$ 478 milhões para cada um. Segundo o analista do Banco do Brasil, José Luiz dos Reis, o setor rural não obteve nenhuma contratação em custeio agropecuário, embora o FCO aceite esse tipo de operação, já que o fundo abrange financiamentos de custeio e investimento. “O que ocorre é que esta não é uma prioridade já que existem linhas de crédito, como as de recursos controlados, que têm juros mais atrativos ao contratante - de 6,75%, por exemplo”, explica. Dos R$ 502 milhões que incrementaram a agropecuária em 2009, conforme Reis, cerca de R$ 82 milhões foram aplicados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e em projetos da Reforma Agrária. A maior parte do montante, R$ 420 milhões, foi para financiamentos de aquisição de máquinas agrícolas, compra de matrizes, reforma de pastagens e melhorias na atividade em geral. Cerca de R$ 147 milhões do FCO tiveram como destino as indústrias; outros R$ 10 milhões foram para as obras de infraestrutura; R$ 30 milhões para o turismo e, aproximadamente R$ 125 milhões em projetos na área de comércio e serviços. 2010 Neste ano, o setor rural terá disponível R$ 95 milhões para o Pronaf e Agricultura Familiar e cerca de R$ 383 milhões destinados à compra de maquinário, reforma de pastagens, aquisição de matrizes e demais melhoramentos na atividade rural. Já o empresarial contará com R$ 224 milhões para a indústria, cerca de R$192 milhões para comércio e serviços, R$ 32 milhões para infraestrutura e ainda mais R$ 30 milhões para o turismo

Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

Economia

Bolsa sobe com impulso da Petrobras; dólar passa a cair

Investidores aguardam divulgação de índice de inflação acompanhado pelo Fed

22/04/2024 17h00

Arquivo/Agência Brasil

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A Bolsa brasileira engatou alta no início da tarde desta segunda-feira (22) com apoio das ações da Petrobras, que avançavam quase 2%.

O mercado segue acompanhando os desdobramentos sobre o pagamento dos dividendos da petroleira. Na sexta (19), a Folha noticiou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal verde para o governo votar pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras.

A medida deve significar um ingresso de cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União, acionista controlador da empresa estatal.

Em comunicado ao mercado, a estatal disse que a maioria do conselho considera satisfatórios os esclarecimentos e atualizações sobre a financiabilidade da empresa no curto, médio e longo prazo de modo que a eventual distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

"Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo conselho de administração ao longo do exercício corrente", disse a Petrobras.


No câmbio, o dólar registrou alta durante a manhã, mas passou a registrar queda ante o real, num movimento de correção após forte alta na última semana.

Investidores estão à espera dos dados do índice de inflação americano PCE, o preferido do Federal Reserve (banco central americano), na sexta-feira. Após números de preços ao consumidor deste mês, os mercados adiaram apostas num primeiro corte de juros pelo Fed para setembro.

O mercado também aguarda números do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA referentes ao primeiro trimestre, a serem divulgados na quinta.

Às 13h50, o Ibovespa subia 0,61%, aos 125.88 pontos, enquanto o dólar recuava 0,32%, cotado a R$ 5,182. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras subiam 1,87%.
Investidores também seguem de olho nas perspectivas fiscais do Brasil, num momento em que cresceram as apostas em desaceleração do afrouxamento monetário do Banco Central devido aos riscos de deterioração das contas públicas.

Em teoria, um ritmo mais lento de afrouxamento monetário no Brasil seria positivo para o real, uma vez que isso preservaria melhor a rentabilidade do mercado de renda fixa, atraindo investidores estrangeiros.
No entanto, esse impulso poderia não ter efetividade caso fosse motivado por deterioração do risco fiscal, já que esse também é um fator levado em consideração por agentes financeiros na hora de escolher destinos de investimento.

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