O Projeto Lendo Mais, Sabendo Mais, coordenado pela Fundação Barbosa Rodrigues, atinge uma década em 2010 e prepara ações comemorativas. Mesmo com os aprimoramentos e alterações, ao longo dos anos, a iniciativa não perdeu a proposta original: a partir da leitura do jornal Correio do Estado nas escolas, possibilitar novas atividades didáticas em sala de aula, estimulando o prazer da leitura e despertando a postura crítica dos alunos. Foram m a i s d e 3 5 0 i n s - tituições d e e n s i n o pú bl icas e privadas atendidas e m v á r i a s partes de Mato Grosso do Sul – Campo Grande, Dourados, Bonito, Sidrolândia, Terenos, Pedro Gomes, entre outros – tota l izando, desde 2000, a distribuição de cerca de 1,5 milhão de exemplares. “Os jornais são enviados gratuitamente às escolas. O que observamos que, além dos alunos e professores, a publicação também é lida por toda a comunidade escolar, atingido os pais e funcionários”, explica o coordenador do projeto, Adriano Paiva. A intenção em 2010 é oferecer a oportunidade para 45 novas instituições de ensino participarem do projeto, reforçando a inclusão das públicas. As inscrições podem ser feitas no site www. fundacaobarbosarodrigues. org.com.br ou na sede d a Fu n d a - ç ã o – R u a Ourinhos, 259, telefone 3321-3030. O cronogram a p r e v ê que até o dia 23 de março sejam escolhidas as novas escolas participantes, quando acontecerá palestra “Jornal e educação: lendo mais, para saber mais”, ministrada por Adriano. Uma preocupação da coordenação é a capacitação do professor para trabalhar com jornal em sala de aula. Por esse motivo, são realizadas com frequência oficinas apresentando questões referentes à produ- ção da notícia. São repassadas várias informações como: a estrutura do jornal, texto jornalístico, reportagem, entre outros. Este ano, para reforçar o contato do educador com o jornalismo acontecerá uma série de debates e palestras, reunindo profissionais da comunicação e da educação. Na avaliação de Adriano, o jornal consegue estabelecer ligação frequente com os jovens por causa da diversidade de conteúdo e pela possibilidade de leitura não-linear. “Eles têm dificuldades em acompanhar textos literários, mas com o jornal isso não acontece, está mais próximo da rotina deles. Dentro das escolas, o jornal serve de estímulo para outras ações”. Uma atividade que se mantém neste ano é o concurso de redação com a participação dos alunos das escolas. Porém, estão previstas outras ações até o fim do ano dentro do projeto.