São Paulo
A Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu se estabilizar no terreno positivo na tarde de ontem, após a desvalorização do início da tarde de ontem, fechou acima dos 67 mil pontos pela primeira vez desde 3 de maio.
No exterior, a divulgação de crescimento abaixo do esperado nos Estados Unidos faz as Bolsas caírem em Wall Street, embora em ritmo menor que o registrado durante a manhã. Considerado o indicador mais importante da semana, o PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano cresceu 2,4% no segundo trimestre, abaixo da previsão do mercado, de 2,6%, e do registrado nos três primeiros meses de 2010, 3,7%.
A melhora do cenário no mercado de ações em julho levou a taxa de câmbio doméstica a fechar o mês com a maior queda desde fevereiro. Além disso, a moeda norte-americana encerrou ontem no “piso” de R$ 1,75, o que não acontecia desde o dia 3 de maio, quando fechou cotada a R$ 1,732.
Nem mesmo os rumores de que o Banco Central considera a possibilidade de realizar um leilão de “swap cambial reverso”, instrumento que equivale à compra de dólar futuro e cria demanda pela moeda, para elevar as cotações, no mercado conseguiram reverter a tendência de queda da moeda neste mês.
O dólar comercial foi trocado por R$ 1,756, queda de 0,28%, nas últimas operações de ontem, na mínima do dia. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,756 e R$ 1,766. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,880, estável.
Na semana, a queda na moeda foi de 2,7%, maior percentual desde os 4,1% de fevereiro.
Mercado
No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas fecharam em queda.
No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista caiu de 10,71% para 10,70%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,80% para 10,76%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,51% para 11,46%.