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Jornal revela contrato de Neymar com o Barcelona

Jornal revela contrato de Neymar com o Barcelona

noticiasbr

27/03/2013 - 02h00
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Nesta segunda-feira o jornal esportivo Sport, da Espanha, publicou uma revelação surpreendente. De acordo com o periódico, Neymar e o Barcelona já teriam assinado um contrato civil, que obriga o atleta a se transferir para a equipe catalã após o término da Copa do Mundo de 2014.

Segundo as informações publicadas, se uma das partes desistir da negociação, terá de pagar uma indenização de 80 milhões de euros, algo em torno de R$280 milhões. O contrato teria sido firmado no final de 2011, pouco antes da final do Mundial de Clubes da FIFA, quando Santos e Barcelona se enfrentaram.

O contrato foi elaborado de forma a não transgredir as normas da FIFA. Por isso, foi redigido um acordo civil, não esportivo. Esta é uma iniciativa inédita no futebol. Caso as informações venham a se confirmar, outras equipes como Bayern de Munique e Manchester City, que já demonstraram interesse pelo jogador, teriam de pagar a multa rescisória, algo fora dos padrões até mesmo dos clubes mais ricos do futebol mundial.

Nos últimos meses, algumas declarações do pai e agente do atleta, Neymar da Silva Santos, davam a entender que o Barcelona seria realmente o destino do jogador. Até o momento, entretanto, Barcelona e Neymar não se manifestaram sobre o contrato civil.

O contato entre Barcelona e Neymar teria se iniciado em setembro de 2011, quanto Raúl Sanllehí, diretor de futebol da equipe, veio ao Brasil para conversar com o jogador e seu agente. Pouco antes da assinatura do contrato, entretanto, o Real Madrid teria tomado conhecimento do negócio e oferecido valores superiores.

A escolha pelo Barcelona teria acontecido após um acerto entre Neymar e o clube espanhol. Em troca do contrato civil, o Barça aceitaria que Neymar continuasse no Santos até o final da Copa do Mundo de 2014.

Caso a negociação realmente se concretize nestes moldes, o Santos não receberia nada pela transferência. Isso porque o contrato de Neymar se encerra exatamente após a Copa do Mundo, livrando o atleta de qualquer obrigação com o alvinegro.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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