Eduardo Miranda
A lista de jogadores convocados por Dunga no dia 11 deste mês para participar da Copa do Mundo na África do Sul foi muito criticada, ao preterir revelações do futebol nacional, como os santistas Neymar e Paulo Henrique Ganso, e o talentoso Ronaldinho Gaúcho. Longe de gerar o mesmo apelo popular que os Meninos da Vila e o craque do Milan, os meias Gilberto Silva e Kléberson, os nomes mais dispensáveis da torcida entre os presentes lista do treinador, apostam na experiência, deles e do grupo, para conquistar o hexa no mês que vem.
O meia flamenguista, pentacampeão em 2002, que voltou ao Centro de Treinamento do clube que o revelou ao futebol, o Atlético Paranaense, falou sobre a vantagem de já ter disputado um Mundial. “Em 2002 eu vivia um momento bom, tanto eu como o Gilberto Silva. Fui chegando devagar, conquistando o espaço. Agora volto muito mais experiente e forte. Estou aqui para ajudar o Brasil a conquistar esse hexa. Tive a confiança do treinador para estar aqui. Trabalhei muito por essa confiança e não vou deixar escapar. Vou demonstrar que tenho condições de ajudar a seleção”, garantiu.
Também bastante criticado a cada convocação, Gilberto Silva garante que sua presença começou a ser trabalhada logo após a queda na Alemanha, em 2006, quando os erros foram bem absorvidos. “A Copa não está começando hoje para nós. Começou há três anos e meio. Eu tive a felicidade de viver o lado maravilhoso, que foi 2002, e o lado que foi doloroso para todos nós brasileiros, em 2006. Mas com a derrota a gente aprende. Na vitória muitos erros são encobertos”, avaliou.