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Japão pede ajuda para impedir colapso nuclear

Japão pede ajuda para impedir colapso nuclear

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O Japão pediu formalmente aos Estados Unidos ajuda para controlar suas usinas nucleares, que sofreram com a violência do terremoto seguido de tsunami que atingiu o país na última sexta-feira (11), informou a Comissão Reguladora Nuclear americana (NRC). "O governo japonês pediu oficialmente ajuda aos Estados Unidos", afirmou a comissão, que estuda como poderá ajudar o Japão.

O número de mortos subiu para 1.833, segundo a Polícia Nacional, e deve subir, já que ainda não foram contabilizados cerca de 2.000 corpos encontrados hoje no litoral da província de Miyagi. Além destes, mil corpos foram achados na península de Ojika e outros mil na cidade de Minamisanriku, informou a agência Kyodo. É possível que o número de mortos ultrapasse os 10 mil, segundo informações da imprensa japonesa.

Hoje, o governo japonês também solicitou oficialmente à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) --que integra a ONU (Organização das Nações Unidas)-- que envie uma equipe de especialistas para ajudar a impedir que ocorra um colapso nas usinas nucleares do país. O pedido de ajuda foi anunciado hoje pelo diretor-geral da agência, Yukiya Amano.

A Aiea fez uma oferta formal ao governo japonês imediatamente depois do terremoto e tsunami de sexta-feira passada, que provocaram graves danos à usina nuclear de Fukushima 1, 250 km a nordeste de Tóquio.

Também hoje, autoridades japonesas informaram que as barras de combustível do reator 2 da usina nuclear de Daiichi, em Fukushima, no nordeste do Japão, estariam novamente expostas devido a uma nova queda do nível da água de resfriamento, aumentando os receios de uma eventual fusão dos reatores. As informações são da agência de notícias Kyodo.

O chefe de gabinete nuclear, Yukio Edano, disse nesta segunda-feira (14) que a situação ainda não foi verificada “diretamente”, mas “é altamente provável que aconteça”.

Segundo a emissora japonesa NHK, as tentativas de resfriar a temperatura dentro da câmara do reator número 2 não funcionaram.

Por isso, o bombeamento de água no circuito de refrigeração teve que ser bloqueado, reduzindo o nível de água dentro do reator e impedindo o resfriamento da temperatura das barras, segundo informou a operadora Tokyo Electric Power (Tepco) à imprensa local.

Explosões e vazamentos

A usina Fukushima foi alvo de duas explosões desde o terremoto que atingiu o país na última sexta-feira (11). Depois de uma explosão provocada por acumulação de hidrogênio no recipiente secundário de contenção dos reatores número 1 e 3, o reator número 2 da central apresentou uma pane nesta segunda-feira.

Por conta das explosões, o nível de radiação chegou a ficar oito vezes maior do que o normal no entorno da usina e mil vezes acima do padrão dentro do reator. O governo japonês ordenou que dezenas de milhares de famílias que vivem num raio de 20 km das usinas nucleares deixassem suas casas.

No entanto, a radiação liberada nas usinas nucleares é considerada baixa e não oferece riscos à saúde e ao ambiente. As medidas de precaução tomadas pelas autoridades locais permitem descartar, por enquanto, qualquer efeito à saúde humana, indica o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear).

"Por enquanto, do ponto de vista da saúde pública, não estamos preocupados", declarou, nesta segunda-feira, à agência Efe, Malcolm Crick, do secretariado da Unscear em Viena.

Segundo o especialista, de acordo com a informação que se dispõe até agora, "todas as emissões (radioativas) que ocorreram são de muito baixo nível".

O responsável técnico desse Comitê assinalou que uma pessoa teria de estar entre 12 e 15 horas na zona afetada, no momento de maior emissão, para receber a radiação equivalente a uma ação radiológica de uma TAC (tomografia computadorizada).

"São níveis acima do normal, mas em nenhum caso representam uma ameaça para a vida", explicou Crick. Segundo ele, é preciso acompanhar e analisar a situação cuidadosamente, até que a situação nas usinas nucleares volte a estar sob controle.

Por enquanto, segundo os relatórios das autoridades japonesas, a blindagem dos dois reatores da usina Daiichi, em Fukushima, permanece intacta.

*Com agências internacionais

Dengue

Fumacê reforça a batalha contra o Aedes em três bairros: Centenário, Universitário e Vila Carvalho

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, circulará das 16h às 22h

18/04/2024 15h22

Os moradores devem abrir as portas e janelas para melhor eficácia do inseticida. Foto:Pref/CG

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Nesta quinta-feira (18), a estratégia de combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, será intensificada em três bairros da capital de Mato Grosso do Sul: Universitário, Vila Carvalho e Jardim Centenário, das 16h às 22h.

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, será utilizado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

O esforço no combate a dengue precisa da colaboração dos moradores que devem abrir portas e janelas para uma melhor eficácia do inseticida. O objetivo é atingir os mosquitos adultos, especialmente as fêmeas transmissoras das doenças.

No entanto, a Sesau esclarece que condições meteorológicas desfavoráveis, como chuva, vento forte ou neblina, podem comprometer a eficiência da aplicação. Nessas circunstâncias, o serviço pode ser adiado ou cancelado.

Confira o itinerário do fumacê:

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), os casos de Dengue em Campo grande reduziram 70% em comparação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o moquito que também é causador de doenças como Zika e Chykungunia, precisa ser constantemente combatido para o controle de endemias e epidemias.

Cabe destacar que é dentro das residências que estão 80% dos focos de proliferação do mosquito ‘Aedes aegypti’, e por isso as autoridades alertam a população, para que contribuam nas ações de controle e extinção dos criadouros.

Por fim, o Ministério da Saúde divulgou que para combater os focos do mosquito bastam dez minutos da rotina de acordo com a realidade de moradia de cada um.

"Dez minutos é o tempo necessário para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, para jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos de maneira correto.".

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Obras entregues

Obras da prefeitura elimina pontos críticos de alagamento em diversos bairros de Campo Grande

Obras como drenagem e construção de bacias de amortecimento foram reforçadas para eliminar pontos de alagamentos

18/04/2024 14h32

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação

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As chuvas de 156 milímetros que caíram no início desta semana causaram pontos de atenção em diversos bairros de Campo Grande. Devido a esses problemas estruturais, a prefeitura tem realizado obras de drenagem em bairros da região sul da capital.

A primeira região a receber obras de drenagem foi o Bairro Nova Lima, onde foram construídas bacias de amortecimento para conter as águas do córrego Reveilleau, localizado nas proximidades.

Outras regiões que estão passando por intervenções importantes incluem as ruas Catiguá e Rivaldi Albert, além da Rua do Seminário e das áreas próximas à ponte sobre o córrego Imbirussu, que conecta os bairros Jardim Colorado e Jardim Pênfigo.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura está monitorando outras regiões, como a Avenida José Barbosa Rodrigues, no Bairro Zé Pereira. Em fevereiro deste ano, a Sisep realizou a limpeza do canal do córrego Imbirussu, eliminando os alagamentos recorrentes na via, que ocorriam em dias de chuva intensa devido ao assoreamento, deixando o leito praticamente no mesmo nível da avenida e causando transbordamentos. A Avenida José Barbosa Rodrigues conecta a Avenida Euler de Azevedo à Avenida Duque de Caxias, na região da Vila Popular. 

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação 


Funcionários correm contra o tempo 

Nos últimos anos, o inverno em Mato Grosso do Sul tem sido marcado por chuvas intensas e tempo úmido. Conscientes dessas dificuldades que a prefeitura de Campo Grande pode enfrentar, os funcionários da Sisep estão trabalhando contra o tempo para realizar reparos em tubos na rua Seminário, próxima ao bairro Coronel Antonino.

No meio de dezembro, uma forte chuva abriu uma cratera ao lado da ponte sobre o córrego Seminário. Como essa é uma via crucial para o acesso a outros bairros adjacentes, a Sisep agiu rapidamente para concluir as obras. Os trabalhos foram realizados com a equipe e os recursos próprios do departamento.

No Jardim Morenão, na rua Rivaldi Albert, a Sisep também agiu rapidamente para concluir o reparo na ponte, que foi danificada durante uma chuva em julho do ano passado.  

Já na Rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão, a Sisep também atuou para terminar o mais rápido possível o reparo na ponte que foi danificada durante chuva em julho do ano passado.

Neste espaço, foi realizada uma reestruturação e reforço da tubulação. A via é uma importante ligação dos moradores dos bairros Pioneiro e Jardim Morenão à Avenida Guaicurus. 

Para reforçar a tubulação, foram colocados duas manilhas de 1,5 metro, para a passagem da água de um lado para outro da pista. Essas manilhas servem também como “ladrão”, ou seja, quando o volume da chuva excede a capacidade da tubulação Armco, servirão como canal de escoamento da água da chuva.

Outra região que a prefeitura recebeu diversas reclamações foi no Jardim Colorado/Jardim Pênfigo. Por causa das fortes chuvas, as famílias não poderiam enviar seus filhos à escola por causa da insegurança na  ponte sobre o córrego Anhanduí.  

 

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