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Invasão tímida e constante das chinesas

Invasão tímida e constante das chinesas

Redação

02/04/2010 - 20h34
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Fernando Miragaya, Auto Press

Os orientais são conhecidos pela paciência. E até mesmo Mao Tsé-Tung, líder da Revolução Cultural na China, disse certa vez que "O urgente geralmente atenta contra o necessário". A estratégia das marcas de automóveis conterrâneas do Grande Timoneiro no mercado brasileiro parece seguir à risca esta "percepção" de tempo. O número de representantes vem aumentando nos últimos tempos. Em 2007, apenas um fabricante chinês se aventurava por aqui. Hoje, já são quatro as marcas estabelecidas no Brasil. Até o fim do ano, outras três devem chegar. Um interesse muito maior que o ainda tímido volume das montadoras chinesas no país. "As marcas ainda não existem para o consumidor brasileiro, mas elas nem parecem preocupadas com isso. O tempo para eles tem uma dimensão bem diferente", acredita Luiz Carlos Mello, consultor do CEA – Centro de Estudos Automotivos.

Em 2007, a solitária e "estreante" Chana teve 143 unidades emplacadas. Com isso, as marcas chinesas respondiam naquele ano a 0,006% do mercado total de veículos de passeio e comerciais leves. Depois disso vieram Effa Motors, CN Auto, com modelos da Hafei e da Jinbei, e a Chery. No ano passado, as quatro entregaram 3.243 unidades. A soma pode parecer pífia: 0,1%. Mas, numa lógica oriental, significa um aumento de mais de 2.000%. O que é uma grande evolução. E que, inclusive, anima outras marcas a desembarcarem por aqui. Este ano vão estrear no Brasil a JAC, pelo grupo empresarial de Sergio Habib, ex-presidente da Citroën, a BYD – talvez via Caoa, importador oficial da Hyundai e da Subaru – e Great Wall, também pela CN Auto. "Por enquanto, o volume é pequeno e ainda não incomoda o mercado. Mas, na medida que o volume crescer, acho que vai forçar o mercado a repensar estratégias", acredita Humberto Gandolpho Filho, diretor comercial da CN Auto.

O percurso, porém, ainda é longo para todas as montadoras chinesas. E todas têm consciência disso. "Estabelecemos metas conforme o mercado, ano a ano. Não podemos entrar na euforia sem mais nem menos", reconhece Mohsin Ibraimo, diretor executivo da Districar, importadora da Chana. Além disso, ainda há o obstáculo da desconfiança do consumidor com relação à qualidade construtiva dos carros feitos na China. Para tal, as marcas confiam não só no boca a boca dos consumidores, mas também na repercussão de exemplos como o da Geely, que acaba de comprar a Volvo. "Absorvem não só a marca, como também os engenheiros e a tecnologia", repara Mohsin.

Os exemplos dos estereótipos superados por outras montadoras orientais também deixam os representantes dos fabricantes chineses mais animados com o futuro. Nos anos 70 e 80 os mesmos questionamentos sobre qualidade recaíam sobre as marcas japonesas. Com as sul-coreanas o mesmo fenômeno ocorreu nos anos 90. "A desconfiança já diminuiu muito. Os chineses rapidamente chegarão ao nível dos coreanos em dois, três anos", aposta Clairto Acciarto, diretor comercial da Effa Motors. "Hoje os sul-coreanos são reconhecidos por seu design e qualidade técnica pelo consumidor brasileiro em geral. As marcas chinesas ainda estão em sua fase inicial, de montagem de infraestrutura no Brasil", pondera José Luiz Gandini, presidente da Abeiva, entidade que reúne as importadoras de automóveis no Brasil.

Mas as marcas também fazem por onde para tentar reverter esta ideia de má qualidade, em especial, com o aumento explosivo da rede de revenda. Só a Effa, deve pular este ano de 42 para 90. Além disso, na CN Auto, as linhas de comerciais leves importadas são específicas para o mercado brasileiro. Na Effa, três representantes da matriz vão passar os próximos três anos no Brasil acompanhando o mercado e a filial. O intercâmbio é similar em praticamente todas as marcas estabelecidas no mercado brasileiro. Além disso, todas já estudam o desenvolvimento de versões flex para os carros vendidos aqui. "Os chineses serão uma realidade aqui como no restante do mundo", pondera José Luiz Gandini.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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