Porto Alegre
O Internacional precisa apenas de um empate hoje, diante do Chivas Guadalajara, para conquistar o bicampeonato da Taça Libertadores e para isso conta com o apoio de aproximadamente 50 mil torcedores no estádio Beira-Rio. O Colorado chega para a partida de volta da decisão após vencer fora de casa por 2 a 1. Há quatro anos, derrotou o São Paulo no Morumbi e gravou seu nome na taça mais importante da América do Sul com o 2 a 2 da finalíssima.
Na atual edição da Libertadores, o Inter venceu todos os jogos em casa, com um balanço de 11 gols a favor e apenas um contra. Por isso, aguentar a pressão dos mexicanos, em tese, não é uma tarefa tão complicada.
Entretanto, o Chivas é o melhor candidato para quebrar essa estatística, já que garantiu a vaga na final com uma vitória por 2 a 0 em Santiago contra a Universidad de Chile, após empatar por 1 a 1 no México.
Na final, nem é necessário um triunfo por dois gols de diferença. Como não há peso nos gols fora de casa, uma vitória simples do visitante, por qualquer marcador, levará a partida para a prorrogação. Caso haja empate nos 30 minutos, o campeão será conhecido na disputa por pênaltis.
No Inter, o técnico Celso Roth ainda não sabe se contará com o volante Guiñazu, o meia Tinga e o atacante Alecsandro, lesionados. Quem também sentiu dores nos últimos dias foi Sandro, mas está confirmado no time.
Como alternativa, no meio-campo poderia aparecer Giuliano, artilheiro da equipe e autor de gols decisivos nas últimas fases da competição, enquanto Rafael Sóbis poderia fazer dupla de ataque com Taison.
No Chivas, o atacante Alberto Medina, que disputou a Copa do Mundo com a seleção mexicana, é a maior dúvida por conta de uma entorse sofrida ainda no mês passado. Assim, o técnico José Luis Real deve repetir a linha de frente da partida de ida com Omar Bravo e Arellano.