Economia

VESTUÁRIO

A+ A-

Indústria deve crescer até 12% e gerar 7 mil empregos

Indústria deve crescer até 12% e gerar 7 mil empregos

ROSANA SIQUEIRA

10/04/2011 - 00h01
Continue lendo...

Com crescimento estimado de 8% a 12%, a indústria do vestuário vai contar até 2012 com mais 12 empresas no setor de confecções e têxtil na Capital e quase 7 mil novas vagas. Somente neste ano a demanda é por 1,8 mil pessoas.

Entre as novas empresas estão a Guedes Indústria e Exportação que será a primeira fiação da cidade e a TDB Têxtil - Tip Top que vai entrar no ramo de tecelagem. Juntas, as indústrias tem previsão de investir R$ 34,5 milhões. Com estas duas fábricas, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindivest) José Francisco Veloso, a Capital terá a cadeia produtiva do setor completa. "Isto é pela demanda, pela localização geográfica e pelo incentivo fiscal que o Estado oferece, que é um dos melhores do Brasil", destaca Veloso. 

Segundo ele a Guedes já está erguendo sua fábrica de fiação e tingimento. No entanto suas atividades na Capital começarão antes do final das obras, estimadas para abril de 2012. A empresa deve iniciar operações em galpões alugados ainda em maio e será a primeira indústria de fiação da Capital. Produzirá fios tingidos, naturais, sintéticos e mistos. Tem previsão de 4,1 mil toneladas por ano, gerando um faturamento em torno de R$ 60 milhões por ano.

A TDB Têxtil – Tip Top vai construir a tecelegam de 7,5 mil metros quadrados ao lado da indústria de confecções da mesma marca que já opera há seis anos na Capital. A empresa tem hoje 240 funcionários. A previsão é, que com a tecelagem, este número suba para 10 milhões de peças de roupas infantis por ano no Estado. A nova indústria vai produzir mil toneladas de tecido por ano, e deve faturar R$ 200 milhões/ano.

Além dessas empresas, o presidente do Sindivest frisa que mais três grandes indústrias que vão para Pólo empresarial Oeste: Cativa Têxtil que vai começar a construir sede própria para 600 funcionários; Cabriolli que já está com operações iniciando na fábrica nova, em torno de 300 colaboradores, e a Shoulder que atua também em local provisório e investirá em roupas finas.

SETOR

Atualmente pelo cadastro da Federação das Indústrias existem 450 indústrias no setor de confecções (sendo 420 pequenas e 30 médias e grandes), 5 de fiação e seis de tecelegam.

 

Confira o aúdio:

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Continue Lendo...

Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

Continue Lendo...

Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

Assine o Correio do Estado

 

 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).