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Indústria de alimentos demitiu 15 mil trabalhadores

Indústria de alimentos demitiu 15 mil trabalhadores

Redação

03/02/2010 - 07h32
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O fechamento de 17 indústrias, sendo 13 frigoríficos, teria gerado 15 mil demissões em Mato Grosso do Sul desde 2006, segundo estimativa do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande e Região, Rinaldo de Souza Salomão. De acordo com a Federação das Indústrias de MS (Fiems), apesar de causar alarme, as informações não caracterizam crise no setor industrial, que teve crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de 10,11% em 2009. A instituição aponta recuperação nos setores de alimentos e minero-siderúrgico no Estado, mais impactados pela retração econômica mundial por conta da queda nos preços das commodities (produtos não-industrializados negociados nas bolsas de valores, como soja e minério de ferro). São esses segmentos da economia que mais demitiram, conforme Salomão, que acredita que a suspensão dos abates do frigorífico Independência foi o “mais horrível para os trabalhadores”. No ano passado, a empresa pediu Recuperação Judicial para não decretar falência e conseguir pagar salários e credores, como os pecuaristas, mas nenhuma planta voltou a abater em MS. A Superintendência Federal de Agricultura (SFA) informou que essas unidades, apesar de não funcionarem, passam por manutenção. Elas teriam condições técnicas de voltar à atividade, mas não há informações sobre retomada. A abertura de outros mercados para exportação de carne, como a China, é um dos motores que podem reavivar a indústria frigorífica no Estado, e incentivar a geração de empregos. Além do Independência, Salomão cita o encerramento das atividades das fábricas de macarrão e biscoitos Incasa e D’avó, em Campo Grande, com preocupação. “Empresa parada é problema para o trabalhador”, afirma. Segundo ele, muitos trabalhadores não voltam ao mercado de trabalho porque esperam a reabertura das empresas que os demitiram. “Eles não conseguem se encaixar em outra área de atividade, e cerca de seis mil precisam de qualificação”, avalia o presidente. O sindicato não tem dados sobre a recontratação dos demitidos. A Fiems afirma estar empenhada na capacitação da mão de obra de trabalhadores sul-mato-grossenses.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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