Criadas para serem “bercários” para novos empresários e movimentar a economia de Campo Grande, as quatro incubadoras se tornaram um conjunto de sonhos empreendedores abandonados. Na estrutura, os prédios aparentemente estão novos, são amplos, mas no lugar de empresas nascendo e barulho de produção, o que se vê são salas vazias e espaços abandonados. Cada unidade poderia reunir cerca de seis incubados, mas, na média, estão com apenas duas empresas em funcionamento.
O Correio do Estado visitou as incubadoras distribuídas por quatro regiões diferentes da cidade – Jardim São Conrado, Nova Lima, Mário Covas e Zé Pereira. Nos locais, não existe equipe administrativa responsável, os prédios são “guardados” por um guarda municipal, um mirim e mais dois ou três funcionários – faxineiras e secretárias concursadas da Prefeitura.
Sem chefia, ninguém tem autorização para falar com a imprensa, que também não é bem-vinda nos locais públicos. Na unidade do Mário Covas, o prédio fica trancado e a funcionária não permite a entrada da reportagem. A informação é de que não existe nenhuma empresa incubada, só “algumas” atendidas à distância – procedimento adotado quando os incubados adquirem a “maturidade empresarial”, saem das incubadoras e deixam o espaço livre para novos futuros empresários. Os vizinhos confirmam: o prédio aparentemente está sem ocupação.
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