Apesar de salvar a Seleção Brasileira de um vexame diante da África do Sul ao marcar o gol da vitória por 1 a 0 aos 29min do segundo tempo, o atacante Hulk ainda luta contra a irregularidade e sonha com a sua afirmação no time canarinho. Por isso, descarta, por enquanto, a possibilidade de uma posição de coadjuvante e virar uma arma ao técnico Mano Menezes apenas para o final dos jogos.
"Jogador de futebol sempre quer estar jogando, não sou diferente, gosto de jogar. Mas quem decide é o Mano. Se ele decidir que eu comece ou fique no banco, tenho de respeitar. Se começar, ótimo. Se entrar durante o jogo, vou dar meu melhor da mesma forma", comentou o atleta, em entrevista coletiva na tarde deste sábado no Hotel Transamérica, em Recife.
A tendência é que Hulk permaneça como opção no banco de reservas para o amistoso de segunda-feira diante da China, já que o seu principal concorrente de posição será testado agora. Lucas recebeu de Mano Menezes a promessa de quatro jogos como titular na Seleção Brasileira.
Na campanha dos Jogos Olímpicos, Hulk começou a sofrer com a falta de afirmação no ataque da Seleção. O jogador iniciou a competição como titular, mas foi para o banco na etapa decisiva ao perder a posição para Alex Sandro, que atuou improvisado no meio-campo.
"Sou acostumado a jogar, mas, como falei, quem decide é o Mano. Se ficar no banco e entrar, vou dar meu máximo para ajudar. Quem sabe, com gols", emendou Hulk.
Fora da Seleção Brasileira, Hulk desfruta de grande prestígio. Na última janela do futebol europeu, foi disputado por grandes clubes. No fim do período de transferências, acabou se curvando ao poder financeiro do Zenit, da Rússia.