As gêmeas siamesas, que nasceram na noite do último dia 5 de março unidas pelo tórax e parte do abdômen, serão transportadas na manhã de hoje do Hospital Regional Rosa Pedrossian para a Unidade de Diagnóstico Avançado de Campo Grande (Unic), na Santa Casa, para fazer exame de angiorressonância, que revelará as reais chances de sobrevivência das irmãs. Até a tarde de ontem, o estado de saúde dos bebês era considerado grave e instável. Após o resultado do exame específico, equipe médica deve se reunir para discutir o assunto com mais propriedade, no entanto, alguns profissionais afirmam que hoje é impossível separar as meninas que, se sobreviverem, terão de compartilhar o mesmo coração. Fontes extraoficiais revelaram que após reunião do corpo clínico do departamento de Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, do Hospital Regional, os médicos decidiram transportar as meninas para a realização do exame de ressonância magnética específica para vasos sanguíneos. O laudo contendo informações detalhadas sobre a formação dos órgãos das gêmeas está previsto para sair hoje à tarde. Atualmente, as irmãs alimentam- se por sonda, têm dificuldade de ganhar peso, ainda respiram com ajuda de aparelhos e correm risco de morte, conforme as fontes. Segundo informações extraoficiais, exames de ecocardiograma e tomografia mostram que as gêmeas siamesas compartilham o mesmo coração e o órgão vital apresenta malformação complexa, o que indica situação extremamente delicada. Transporte Três médicos pediatras especialistas e com experiência na profissão acompanharão os bebês até a Santa Casa. Dois deles seguirão com as irmãs na Unidade de Terapia Intensiva Móvel e o terceiro irá aguardálas na Unidade de Diagnóstico. Apesar de a ambulância contar com toda a estrutura necessária, o transporte também é considerado de risco.