Economia

BICOMBUSTÍVEIS

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Frota de carros flex aumenta, mas consumo de etanol cai

Frota de carros flex aumenta, mas consumo de etanol cai

Redação

31/08/2010 - 08h20
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ADRIANA MOLINA
 
Enquanto a frota de veículos flex cresceu 40% no último ano em Mato Grosso do Sul, a venda acumulada de etanol nos postos de abastecimento caiu cerca de 33% no Estado. O cenário, que pela lógica deveria ser de maior consumo do álcool, já que a busca por carros com a opção do combustível tem sido maior, segundo especialistas, reflete a competitividade entre os derivados do petróleo e da cana-de-açúcar, e a busca do consumidor por economia.
“Na verdade, quem procura um carro bicombustível hoje quer a alternativa de poder abastecer com o que for mais vantajoso naquele momento, não para usar o álcool apenas. E as montadoras, sabendo disso, já planejam fabricar 100% dos veículos equipados com motores flex daqui alguns anos”, aponta o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores em Mato Grosso do Sul, Luíz Antônio de Souza Campos.
Em julho de 2009 o Estado tinha 98,3 mil automóveis movidos a gasolina e álcool; no mesmo mês deste ano o número já saltou para 137,5 mil, conforme dados do Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS). Já o consumo do etanol, no acumulado do ano, caiu de 100,8 mil metros cúbicos para 67,6 mil, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).

Viabilidade
Marcos Villalba, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Petróleo e Lubrificantes (Sinpetro-MS), explica que o consumidor tem feito as contas na hora de abastecer, o que nos últimos meses, por causa dos preços do etanol, fez despencar as vendas do produto no Estado. “Quando o álcool representa mais de 70% do preço da gasolina, se torna desvantajoso do ponto de vista econômico, pois ele rende 30% menos que ela. Porém, acredito que o etanol ainda seja melhor do ponto de vista ambiental, por ser um combustível limpo e renovável”, explica.
Os valores do litro do biocombustível chegaram a R$ 2,06 neste ano, enquanto que no ano passado a média foi de R$ 1,70, tornando-o economicamente inviável para os que têm veículos flex. A situação chegou a esse ponto porque o excesso de chuvas derrubou a produção de cana no Estado, que resultou em 300 milhões de litros a menos produzidos pelas usinas.
“Esses 300 milhões representam todo o consumo de MS em um ano. Caímos de 1,3 bilhões de litros produzidos para cerca de 1 bilhão, o que fez os preços dispararem”, conta o presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia de MS (Biosul), Roberto Hollanda. Segundo ele, a situação deve ser melhor nesta safra, que tem previsão de produção de 2 bilhões de litros de etanol, baixando os preços ao consumidor final.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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