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Força defensiva é a arma do São Paulo contra o Cruzeiro

Força defensiva é a arma do São Paulo contra o Cruzeiro

Redação

19/05/2010 - 06h22
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SÃO PAULO

O São Paulo enfrenta o Cruzeiro hoje, às 20h50min, no Morumbi, pelas quartas de final da Copa Libertadores da América, com a vantagem de poder perder por até um gol de diferença, por ter vencido o jogo de ida, em Belo Horizonte, por 2 a 0. Para conseguir a classificação, o time paulista aposta em sua forte defesa que ainda não sofreu gols no Morumbi no torneio.

O Tricolor, que poupou vários titulares na derrota para o Botafogo (2 a 1), no último fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro, poderá contar com suas principais armas no duelo com o time Celeste.

Entre elas está o trio defensivo formado por Alex Silva, Miranda e Richarlysson, além do goleiro Rogério Ceni. Os quatro jogadores terão a missão de repetir o feito da equipe da última semana, no Mineirão, quando parou a melhor dupla de ataque da competição sul-americana, formado por Thiago Ribeiro e Kléber, que juntos marcaram 15 gols, sendo que o primeiro, autor de oito, é o artilheiro da Libertadores.
Já o Cruzeiro relacionou para o confronto o goleiro Fábio, o lateral-direito Jonathan e o atacante Kléber, que estavam contundidos e não enfrentaram o Avaí no último domingo, pelo Brasileirão.

A tarefa de reverter o resultado negativo do primeiro jogo foi o assunto mais comentado na Toca da Raposa às vésperas da partida decisiva, e Thiago Ribeiro destacou a importância de o time atuar de forma ofensiva e tentar abrir o placar, para pressionar os donos da casa.
“Um gol nos coloca na briga. O São Paulo tem que entender que tem um adversário disposto a ganhar. É tudo ou nada. Todas as fichas têm que ser jogadas. Chegou o momento de o Cruzeiro mostrar do que é capaz”, afirmou o atacante, que foi formado nas divisões de base do Tricolor.
O vencedor do duelo desta noite enfrentará em uma das semifinais o vencedor do confronto entre Internacional de Porto alegre e Estudiantes da Argentina.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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