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Fogos de alerta

Fogos de alerta

Redação

14/07/2010 - 07h48
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Um jovem de 18 anos foi morto com quatro tiros no começo da noite de segunda-feira no Bairro Parque do Lageado, em Campo Grande. Ele tinha inúmeras passagens pela polícia e chegou a ficar internado numa Unidade de Internação. Mais recentemente, era acusado de participar de assaltos e fazia questão de evidenciar que participava de uma gangue na região, inclusive ostentando fotos na internet nas quais aparecia armado. Logo depois de seu assassinato, fogos de artifício foram ouvidos nas imediações. Moradores garantiram à polícia que eram em comemoração à morte do rapaz, que vivia em atrito com grupos do bairro vizinho e que também atormentava comerciantes. Se foram seus inimigos ou comerciantes que festejaram, não ficou claro. O fato é que até os policiais não disfarçaram certa satisfação ao saber que estavam com um problema a menos naquela região da cidade, pois até alguns deles já haviam sido alvo de disparos feitos pelo jovem.
            Rojões para comemorar a morte de algum desafeto não são raridade em morros cariocas, principalmente naqueles dominados pelo narcotráfico e nos quais nem mesmo a polícia se atreve a subir. Em Campo Grande, porém, é a primeira vez que se tem notícias sobre algo semelhante. E, se até a polícia comemorou a morte, embora de forma contida, é sinal de que a situação em determinadas regiões da cidade não está muito distante daquela enfrentada pelas forças  de segurança do Rio, por exemplo. Sabia-se que o rapaz havia participado de recente assalto numa fazenda, mas continuava solto. Isto, possivelmente, porque os policiais sabiam que correriam perigo caso tentassem prendê-lo, pois já havia dado provas daquilo que ele e seus comparsas eram capazes.
            O foguetório que se seguiu ao assassinato pode até ser fato isolado. A morte de um jovem, porém, certamente não o é. Este rapaz somente engrossa as estatísticas relativas aos homicídios envolvendo vítimas com até 19 anos. Segundo levantamento do Instituto Zangari, que utilizou dados do Departamento de Estatísticas do Sistema Único de Saúde (Datasus), o mais confiável do País, revela que Mato Grosso do Sul é o sétimo colocado no ranking nacional da violência contra crianças e adolescentes. Em 1997, 98 jovens foram assassinados no Estado. Dez anos depois, este número havia aumentado 31,3%, saltando para 129. Quase a metade, 57, destes crimes aconteceu em Campo Grande, onde também verificou-se aumento superior a 30% no número de casos em uma década.
            Quer dizer, embora pareça um certo despropósito comparar a situação de certos bairros de Campo Grande com a de morros cariocas, a situação não é tão distante assim. Em Mato Grosso do Sul, são 15,2 assassinatos de jovens para cada grupo de cem mil habitantes. No Rio de Janeiro, são 21,2 .
            É evidente que o combate a esta situação não cabe exclusivamente à polícia. Melhor, ela é a última que deveria ser acionada. As escolas públicas, que deveriam ser as primeiras a acolher determinados “garotos-problema” são as primeiras a falhar, pois são superlotadas e não dispõem de gente capacitada para dar a devida atenção aos milhares que carecem de cuidado redobrado. Centros especializados para tratamento de dependentes químicos, então, nem pensar. Conselheiros tutelares em número adequado para o tamanho de uma cidade como Campo Grande, só a promessa. Uneis equipadas, com profissionais e equipamentos, para “recuperar” certos adolescentes, só no sonho dos mais otimistas. Por estas e outras, não chega a ser surpresa ver o Estado figurando no topo do ranking da violência juvenil e por isso também autoridade alguma tem condições morais de recriminar algum comerciante (se é que foi algum deles) que tenha soltado rojões ao saber que o bairro estava com um “problema” a menos.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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