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Fluxo de veículos deve crescer 40% nas estradas do MS no Carnaval

Fluxo de veículos deve crescer 40% nas estradas do MS no Carnaval

ROSANA SIQUEIRA

05/03/2011 - 00h00
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O fluxo de veículos nas rodovias de Mato Grosso do Sul deverá aumentar 40% nestes dias de feriado prolongado. Por isso a Polícia Militar Rodoviária (PRE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão intensificando as fiscalizações nas estradas estaduais e federais. A Operação Carnaval começou ontem e prossegue até a Quarta-feira de Cinzas.

As regiões de grande apelo turístico como Bonito, Jardim, Rio Verde de Mato Grosso, Corumbá, e a BR-463 principal acesso à Pedro Juan Caballero (Paraguai) receberão atenção especial.

Neste período, os policiais ficarão atentos não só para evitar o contrabando, tráfico de drogas e descaminho, mas também para medidas de segurança que devem ser adotadas pelos motoristas.

A PRF terá reforço de 30% em seu efetivo para fiscalizar mais de 3,5 mil km de rodovias federais em MS. Na PRE todo efetivo está sendo empregado na operação. São mais de 150 homens a postos nas bases operacionais e nas viaturas em trânsito, espalhadas por todo o Estado. Nas fiscalizações, a PRE terá auxílio de equipamentos como etilômetros, bafômetros e radares.

No ano passado foram registrados 74 acidentes, 42 feridos e 05 mortos em rodovias federais que passam pelo Estado, no período de carnaval. Foram recolhidas 108 Carteiras Nacionais de Habilitação e aplicados 2.490 autos de infrações.

 

FISCALIZAÇÕES

 

Durante as fiscalizações, a PRE vai ficar atenta limites de velocidade, ultrapassagem, uso de cinto de segurança, entre outras medidas de segurança adotadas pelos motoristas nas estradas.

 

A orientação é respeitar o limite de velocidade da via. Os excessos de velocidade, com as ultrapassagens em locais não permitidos pela sinalização, são as principais causas de acidentes de trânsito com vitimas fatais nas rodovias estaduais, num percentual de 70%.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, nas rodovias onde não houver placa regulamentando a velocidade, deve-se obedecer os seguintes limites: 110 km/h para automóveis, caminhões e motocicletas; 90 Km/h para ônibus e microônibus; 80 Km/h para os demais veículos. Nas estradas onde não há rodovias não pavimentadas a velocidade será de 60 Km/h para todos os veículos.

Ultrapassagem

A PRE lembra que toda ultrapassagem deverá ser feita pela esquerda, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando a intenção de entrar à esquerda, momento onde será permitida a ultrapassagem pela direita, respeitando a sinalização da via.

Outra dica é que antes de efetuar a ultrapassagem, o motorista deve certificar se nenhum condutor que venha atrás tenha começado uma manobra para ultrapassá-lo; Se o veículo que está à frente, na mesma faixa de trânsito, não tenha indicado o propósito de ultrapassar um terceiro e se a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que a manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito no sentido contrário.

Cinto de Segurança

Os policiais militares estarão atentos para o uso do cinto de segurança, que é obrigatoriedade legal para motoristas e passageiros. O instrumento de segurança evita que o motorista seja lançado fora do veículo, além de impactos com o painel, volante e pára-brisa.

Chuvas

Com a chegada do verão e de pancadas de chuvas, o motorista deve ter atenção redobrada nas estradas. A dica é evitar freadas e movimentos bruscos, já que o acúmulo de água na pista pode provocar a “aquaplanagem” e os pneus perdem contato com o asfalto e retirando do motorista a capacidade de frear. Em caso de pouca visibilidade, o motorista deve esperar a condição do tempo melhorar para seguir a viagem. Em situações de enchentes, a orientação é abandonar o veículo quando o nível da água chegar ao batente inferior da porta, as situações mostram que o veículo começa a boiar quando a água fica acima das rodas.



 

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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