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Flamengo pressiona e vence o Bangu

Flamengo pressiona e vence o Bangu

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O estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, reserva mesmo fortes emoções a jogadores e torcedores do Flamengo. Depois de Wanderley e Negueba, foi a vez de Diego Maurício ser decisivo no local. Na noite desta quinta-feira, o Rubro-Negro derrotou o Bangu por 2 a 1, pela segunda rodada da Taça Rio, com o gol da vitória surgindo aos 50 minutos do segundo tempo. Curiosamente, o herói do jogo voltava de punição, após ficar fora da estreia no segundo turno do Carioca, contra o Olaria, por ter se atrasado para um treino.

O time de Vanderlei Luxemburgo chega à décima vitória em 11 partidas no Campeonato Carioca (empatou com o Botafogo), continua invicto na competição e mantém a boa fase. Com o resultado, o Fla retoma a liderança do Grupo A, com seis pontos. O Bangu ainda não pontuou no segundo turno e é o lanterna do B.

No próximo domingo, o Flamengo enfrenta o Fluminense, no Engenhão, às 18h30m (de Brasília). Às 16h do mesmo dia, o Bangu visita o América, em Édson Passos, às 16h.

Dois pênaltis polêmicos

Ora sufocante, ora sufocado, mas quase sempre soberano. Foi um primeiro tempo de pressão e domínio do Flamengo sobre o Bangu, mas o time de Vanderlei Luxemburgo também levou sustos. Não nos primeiros 13 minutos, quando o Rubro-Negro armou a blitz no Moacyrzão. Marcação consistente e velocidade para não deixar o adversário buscar o ar. Foram quatro boas chances de gol no princípio. Thiago Neves, duas vezes, Léo Moura e Ronaldinho por pouco não marcaram. Toques rápidos e tentativas de tabela empolgaram os torcedores, que não se incomodaram com a chuva.

O despertar do Bangu se deu em forma de bombas. De longe, de perto, todas com Pipico. Mas elas pararam no goleiro Felipe. O atacante buscou o ângulo, o cantinho, tentou até da pequena área.

O setor ofensivo do Flamengo apertou o passo para encontrar sintonia. Com Darío Bottinelli, Renato, Thiago Neves e Ronaldinho, a equipe não tem a referência fixa na área, mas ganha em alternativas. No terceiro jogo seguido com a formação, a falta de entrosamento ainda foi um problema, mas o apoio dos laterais se fez importante. Principalmente com Léo Moura. Pela direita, o camisa 2 usou a experiência é conseguiu um pênalti. Em uma das muitas vezes que dançou na frente de Fabiano Silva, caiu na área, e o árbitro Djalma Beltrami marcou falta. Na cobrança, Ronaldinho caminhou na ponta dos pés e disparou colocado no canto esquerdo e com força, aos 24.

O camisa 10 marcara pela primeira vez pelo Fla na mesma meta, da mesma forma, contra o Boavista, na Taça Guanabara. Na comemoração, o “Bonde do Mengão sem freio” novamente se formou. Ronaldinho não fez só o gol. O craque distribuiu lançamentos e tentou dribles e passes de efeito. Errou a maioria, é verdade, mas causou o alvoroço de sempre.

Pênalti muito duvidoso de um lado. E também do outro. No minuto seguinte ao gol rubro-negro, Pipico entrou a área, tentou passar por Welinton e trombou com o zagueiro. Na cobrança, ele mesmo bateu e deixou tudo igual. Durante alguns momentos, o Flamengo se desorganizou, errou passes curtos. Bottinelli era o mais desatento. “El Pollo” chegou a ser vaiado por alguns torcedores, que pediram a entrada de Negueba.

O Rubro-Negro voltou a assustar aos 38. Léo Moura, o melhor em campo até então, passou  a Bottinelli, o argentino encontrou Renato no lado direito da área, mas o chute, com o pé “ruim”, se perdeu pela linha de fundo. 

No sufoco, Fla vence mais uma

A preocupação com o Fla-Flu de domingo fez Luxemburgo sacar dois titulares. Léo Moura e Willians receberam cartão amarelo na etapa inicial e foram substituídos por Fierro e Diego Maurício para a segunda etapa. A entrada de um atacante mudou o posicionamento de Ronaldinho, que passou a jogar aberto pelo lado esquerdo do campo.

O capitão não demorou a aprontar. Depois de deixar um marcador na saudade, achou Thiago Neves na área, viu o companheiro dominar no peito e acertar a trave com um chute rasteiro. Pipico, o destaque do Bangu, voltou a incomodar. Em cruzamento para a área, deixou Leandro Costa em ótima condição. O atacante bateu de primeira, mas Welinton afastou o perigo.

Ronaldinho também tentou de fora da área, mas sem conseguir assustar. Luxa decidiu então tirar Bottinelli, que demonstrava cansaço, e lançou Wanderley, recuperado de uma lesão no joelho direito. O atacante não jogava desde 2 de fevereiro. Wanderley se posicionou como centroavante, Diego Maurício passou a jogar bem aberto pela direita, Ronaldinho na esquerda, e Thiago Neves ganhou liberdade no meio. Faltava objetividade. Algumas trocas de passe na entrada da área adversária eram intermináveis e pouco produtivas.

Assim como no primeiro tempo, o Bangu não só suportou a pressão, mas também se assanhou. O técnico Gabriel Vieira tirou Leandro Costa e lançou Somália.  As principais investidas se deram pelo lado esquerdo e tiveram a participação de Pipico. Aos 30, Tiano, que acabara de entrar no lugar de Ricardinho, chutou de fora da área e obrigou Felipe a trabalhar. 

Ronaldinho mudou de posição com Diego Maurício nos minutos finais, chamou a responsabilidade, mas sem sucesso. O camisa 10 cobrou falta, lançou os companheiros, ensaiou algumas arrancadas, só que não teve sorte. Wanderley, Welinton e Diego Maurício também buscaram o gol. Thiago Neves, após bonita arrancada, bateu colocado e passou perto.

Com Pipico e Somália, o Bangu assustou uma última vez. O empate, persistente, caiu aos 50 minutos, nos acréscimos dados por Djalma Beltrami. Thiago Neves cobrou escanteio, e Diego Maurício cabeceou para, enfim, fazer o segundo. Festa rubro-negra em Macaé. De novo.

Em outro jogo desta quinta pela Taça Rio, o Volta Redonda derrotou o Madureira, de virada, por 3 a 1, no estádio Raulino de Oliveira. 

FUTEBOL

Clubes do Campeonato Brasileiro têm quase 20% de estrangeiros no elenco

Clubes acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos

14/04/2024 23h00

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Os clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro deste ano acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos. O número representa 19,5% do total de atletas.

Os dados são do site Transfermarkt e acompanham uma das novidades do regulamento do Brasileirão 2024, que aumentou para nove o limite de jogadores estrangeiros que podem ser utilizados por partida. Em 2023, cada equipe podia entrar em campo com, no máximo, sete atletas de outras nacionalidades.

Um dos argumentos para a mudança de regra -aprovada por unanimidade pelos clubes- é a tentativa de minimizar o espaço deixado por jovens atletas brasileiros que vão para o exterior.

Os elencos contêm representantes de 16 países, além do Brasil. Argentina, com 42 atletas, é o país que mais cede jogadores, seguido pelo Uruguai, com 23 atletas, e pela Colômbia, com 14.

As demais nacionalidades vêm, em ordem decrescente, de Paraguai, Equador, Chile, Venezuela, Itália, Espanha, Portugal, Angola, Bulgária, Nicarágua, Peru, França e República Democrática do Congo.

Botafogo e Grêmio são as equipes com mais jogadores de outros países, cada um com dez. A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo trouxe reforços como o venezuelano Savarino, o uruguaio Damián Suárez e o paraguaio Óscar Romero.

Para esta temporada, o time gaúcho contratou o goleiro argentino Agustín Marchesín e incorporou ao elenco o argentino Pavón, o venezuelano Soteldo e Diego Costa, que é naturalizado espanhol. Os três últimos já estavam no mercado brasileiro em 2023.

A lista de clubes com mais estrangeiros segue com Internacional, Athletico-PR e Fortaleza, cada um com nove jogadores. Para Alessandro Barcellos, presidente do Inter, a possibilidade de contratar no exterior, especialmente na América do Sul, é importante pois amplia o leque de oportunidades para os clubes brasileiros.

"Também não acho que isso atrapalhe o surgimento de novos talentos no país, pois as categorias de base são a verdadeira essência de nossas raízes, tanto de parte técnica quanto financeira", afirmou.

Na visão de Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, o histórico de ídolos estrangeiros no Brasil também favorece a vinda de jogadores. "Fica aquela imagem do vencedor, como foi o Gamarra no Corinthians, o Dario Pereira no São Paulo, o Arrascaeta hoje no Flamengo. Sem dúvida, fica no imaginário do torcedor de que é possível trazer um estrangeiro que vá ser ídolo."

"Em relação à participação dos estrangeiros, no Cuiabá temos poucos em nosso elenco. Mas votamos a favor desse tema por ser algo importante de forma coletiva", disse Cristiano Dresch, presidente do clube matogrossense, com dois estrangeiros no elenco. "Os sul-americanos, que são os principais estrangeiros que estão no Brasil, podem vir e repor essas perdas."

Entre os técnicos, são oito os profissionais estrangeiros, aumentando para 40% o percentual de treinadores não brasileiros entre os times da série A.

Quatro são argentinos -Eduardo Coudet, do Internacional, Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, Ramón Díaz, do Vasco, e Gabriel Milito, do Atlético-MG- e quatro portugueses -Artur Jorge, do Botafogo, Antônio Oliveira, do Corinthians, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino.

CONFIRA ABAIXO O NÚMERO DE JOGADORES ESTRANGEIROS POR CLUBES DA SÉRIE A E POR PAÍS DE ORIGEM:

  • Botafogo e Grêmio - 10;
  • Internacional, Athletico e Fortaleza - 9;
  • São Paulo e Vasco - 8;
  • Corinthians, Atlético-MG e Criciúma - 7;
  • Flamengo, Cruzeiro, Bahia e Atlético-GO - 6;
  • Palmeiras e Red Bull Bragantino - 5;
  • Fluminense e Vitória - 3;
  • Cuiabá - 2;
  • Juventude - 0.
  • Argentina - 42;
  • Uruguai - 23;
  • Colômbia - 14;
  • Paraguai - 12;
  • Equador - 9;
  • Chile - 7;
  • Venezuela - 6;
  • Itália - 4;
  • Espanha - 2;
  • Angola, Bulgária, Nicarágua, Portugal, Peru, França e República Democrática do Congo - 1.
     

Estadual

Dourados bate o Operário e joga pelo empate na final do Sul-mato-grossense

Grande final será disputada na Capital no próximo domingo (21)

14/04/2024 18h00

Partida foi disputada no Douradão neste domingo Vinícius Eduardo

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Jogo de ida disputado neste domingo (14), no Estádio Frédis Saldivar, o Douradão, entre Dourados Atlético Clube (DAC) e Operário, terminou em 1 a 0, dando a vantagem para o time da casa que joga por um empate na grande decisão. O segundo jogo pela final do Campeonato Sul-Mato-Grossense acontece em Campo Grande na próximo domingo (21).

No Douradão, apesar de um primeiro tempo movimentado, onde cerca 4.373 mil pessoas acompanhavam a partida, nenhuma das equipes conseguiu abrir o placar, fechando a primeira etapa da disputa em 0 a 0. Contudo, o DAC foi quem se destacou, chegando com mais perigo a grande área do adversário

Ainda no 1º tempo, o técnico do Dourados, Rogério Henrique, impulsionou o time que deu trabalho para o goleiro Ellissom, que acumulou mais três defesas para a conta, segurando o ataque do DAC.

Aos 31 minutos do segundo tempo, Dandan, jogador da equipe douradense abriu o placar, quando a bola rebateu na defesa operariana. Aproveitando a chance, o DAC puxou o contra-ataque e encontrou Dandan livre no meio de campo, que bateu na bola em velocidade, driblou o goleiro Ellissom e chutou para o fundo do gol.

Com atuação tímida durante os 45 minutos de bola rolando, apesar de duas chances claras de gol, o Galo não conseguiu marcar. Um dos chutes de maior perigo foi parado pela defesa do time de Dourados que interceptou a jogada em cima da linha.

A partida terminou em 1 a 0 para o Dourados que com o resultado joga pelo empate, e avança para a final após sete anos de jejum. A equipe está em uma sequência de 11 jogos sem perder, a única derrota do DAC na competição foi na fase de grupos contra o Aquidauanense, derrota fora de casa por 1 a 0 no dia 24 de janeiro.

Já o Operário, desta vez terá a chance de disputar o último jogo em Campo Grande, já que na fase de grupos a equipe fez a melhor campanha do Estadual, vencendo seis jogos, empatando um, e terminando a primeira fase invicto.

FINAL

O Galo vai em busca do seu 13º titulo do Sul-mato-grossense, já o DAC pode ser pela primeira vez campeão do Estadual.

Além do título, a conquista do campeonato dá direito a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D e para a Copa Verde de 2025. 

 

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