Rio de Janeiro
Em meio ao tumulto que marcou o desembarque da seleção brasileira, na madrugada deste domingo, no Rio de Janeiro, a reação dos poucos torcedores presentes foi diametralmente oposta quando apareceram o volante Felipe Melo e o goleiro Júlio César.
Assustado, o camisa 5 da seleção entrou rapidamente em uma caminhonete. Para afastar o mar de cinegrafistas e fotógrafos, o motorista arrancou com o carro. Melo, no entanto, não escapou de vaias e xingamentos.
O goleiro, contudo, foi aplaudido por boa parte dos presentes. Claramente abatido, o jogador da Internazionale de Milão ainda falou rapidamente com os jornalistas. Ele saiu do aeroporto a bordo de um carro de uma empresa de planos de saúde.
São Paulo
O silêncio também imperou no desembarque de parte da delegação da seleção brasileira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, assim como aconteceu no Rio de Janeiro, já que os dez atletas que não haviam descido na cidade carioca, além de evitar a imprensa ‘fugiram’ de um possível contato com os torcedores que os aguardavam.
Após a chegada, os jogadores passaram sem problemas pela imigração e pela alfândega do aeroporto, saindo pelo portão três do local, que não dá acesso aos torcedores, cerca de 200, e jornalistas presentes.
A orientação para evitar o tumulto teria partido do chefe da delegação brasileira no Mundial da África, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Ele, além do fisioterapeuta Luiz Rosan, foram os únicos a passar pelo local.
A Infraero também teria alertado para que fosse evitado o contato com os fãs, devido à confusão ocorrida na chegada dos jogadores do Rio de Janeiro.