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Feira Central promove a 3ª Festa do Peixe

Feira Central promove a 3ª Festa do Peixe

CRISTINA MEDEIROS

01/04/2010 - 20h32
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Há três anos, a Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande decidiu apostar numa festa que oferecesse um produto até então esquecido no cardápio de seus restaurantes, o peixe. Com o sucesso da primeira e segunda edições, a terceira está sendo promovida a partir de hoje e até o Domingo de Páscoa, com os 28 estabelecimentos oferecendo vários pratos à base dos mais tradicionais peixes da região, além de palestras e muitos shows, o principal deles com o Grupo Tradição, que fará o encerramento da festa no domingo à noite.

"Antes da promoção desta festa, o consumo de peixe na feira era inexistente. Para se ter uma ideia, há três anos não havia produção de pratos. Em 2009, na segunda edição da festa, foram dois mil quilos comercializados e, para este festival, entre 2,5 mil a 3 mil quilos de peixe estarão prontos para serem consumidos", explicou a presidente da Associação da Feira Central e Turística, Alvira Apel Soares Melo, que espera entre 70 e 80 mil pessoas visitando o espaço.

Segundo ela, nestes dias de festa, o público poderá escolher entre iscas de pintado e costelinhas de pacu fritas, comercializadas por todos os estabelecimentos, além de um prato diferenciado. "Cada restaurante terá um diferencial a oferecer", completa Alvira.

Dono do Sobá da Jadi e trabalhando na feira central há 9 anos, Nilo Tamashiro comemora o fato de a festa do peixe ter fidelizado o consumidor no local. "Antes da festa não vendia peixe aqui; agora, consegui aumento de 90% nas minhas vendas neste segmento", contou, mostrando que em seu cardápio também irá oferecer filé de pintado.

Além do consumo dos pratos, a 3ª Festa do Peixe oferecerá, pela primeira vez, palestras educacionais sobre o setor pesqueiro, ministradas pela Câmara Setorial da Pesca, abordando criação, comercialização e manejo.

 

Shows

A abertura da 3ª Festa do Peixe acontecerá hoje, às 19h30min, com a dupla Mato Grosso e Mathias. Amanhã, o local será palco de uma cantata de Páscoa, com apresentação do Grupo Vida e show gospel. No sábado, grupos regionais vão se apresentar. No domingo, acontecerá o 1º Desfile de Moda da Feira Central, que tem o objetivo de apresentar os produtos comercializados pelas 190 lojas de artesanato, acessórios e vestuário do local.

 

Grupo Tradição

Há quase dois anos sem se apresentar em Campo Grande, em virtude da intensa agenda de shows pelo Brasil e até exterior, o Tradição será a atração do domingo à noite, às 19h30min.

Com nova formação – dos antigos, apenas o guitarrista Pecóis permanece –, o grupo cantará os antigos e novos sucessos, entre eles múicas do último CD, "Caixinha de surpresa". "Estamos muito ansiosos pelo reencontro com o nosso público de Campo Grande. E será um show muito especial, numa data que remete à união da família e das pessoas de forma geral, num espaço como a feira central, que é referência nacional", disse Guilherme Bertoldo, vocalista do Tradição. Durante a apresentação, o grupo fará captação de imagens para o próximo DVD, que deve sair ainda em 2010.

A programação da feira tem entrada franca.

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

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