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Facebook tem programa de apoio a pequenos empresários brasileiros

Facebook tem programa de apoio a pequenos empresários brasileiros

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Há muito tempo as grandes empresas já investem no Facebook como ferramenta de comunicação, mas muitos pequenos empresários brasileiros ainda relutam em colocar seus negócios nas rede social por falta de familiaridade com a tecnologia. Pensando nisso, a companhia de Mark Zuckerberg decidiu criar um programa de apoio especialmente voltado para os pequenos empreendedores de um dos países com o maior número de usuários na rede – dos 1,23 bilhão espalhados pelo mundo, 83 milhões são brasileiros.

Assim nasceu o programa Rota do Sucesso, que auxilia o empreendedor a publicar uma página de sua compania na rede social. Para participar é preciso preencher um formulário com dados da empresa. Depois, o empresário terá suporte telefônico de especialistas do Facebook durante um mês, para ajudar na criação da página. O custo do serviço é de R$ 50 por dia.

“É um ganha-ganha”, afirma Patrick Hruby, diretor de negócios para pequenas e médias empresas do Facebook para a América Latina. Segundo ele, o programa, que também é uma assessoria de negócios, existe há mais de um ano e tem uma grande demanda.

Hruby, no entanto, lembra que é possível fazer a página na rede social sem nenhuma assessoria e sem dinheiro. “Há várias ferramentas gratuitas para que o empreendedor consiga atingir seus futuros clientes. Temos vários cases de sucesso”, ressalta o executivo.

Planejamento
Antes de sentar na frente do computador para criar a página do seu negócio, no entanto, o empresário precisa levar algumas coisas em consideração. A consultora de comunicação digital Mirna Nóbrega aconselha que o primeiro passo é saber se a empresa está preparada para manter uma conversa diária e pública com o seu consumidor. “Se a resposta for sim, é preciso decidir quem será o responsável por esta demanda”, diz e acrescenta que o empresário deve pensar se irá contratar uma empresa ou terá alguém entre seus funcionários para atuar internamente.

É preciso conhecer os objetivos da empresa. “Analise o que os concorrentes estão fazendo e levante as páginas que serão referências de linha editorial, comunicação digital e atendimento ao público”, acrescenta Mirna. Mariana Ditolvo, gestora Web da MDigital, do Grupo Máquina PR, concorda: “O primeiro passo é diagnosticar, depois monitorar e planejar. Em terceiro, contemplar as postagens com frequência”.

Hruby informa que as ferramentas a serem usadas dependem do objetivo do negócio. Por exemplo: o dono de uma padaria quer que o cliente vá até o estabelecimento, já o objetivo de um e-commerce é direcionar o usuário ao site para efetuar a comprar.

Informação
Um ponto imprescindível é saber como a empresa que se comunicar nas redes sociais. “Ao criar a página, o empresário deve lembrar-se de que ela é uma extensão ativa do seu negócio”, alerta Hruby. Enfatiza ainda que o horário de atendimento e os contatos devem estar sempre atualizados. Fotos precisam ser atualizadas com imagens e temas que façam com que o usuário se identifique com a marca. “Interaja com seus clientes. É muito importante ser autêntico em suas mensagens e responder àqueles que pedem informações sobre o seu negócio. O seu trabalho não termina ao postar algo, mas sim ao interagir com seus clientes na plataforma”, alerta Hruby.

A frequência das mensagens é crucial. “Não adianta se empolgar nos primeiros meses e depois abandonar as páginas e perfis. Não esqueça que o atendimento online precisa ser uma preocupação. Cuidado com as respostas e não deixe o cliente sem atendimento. Mesmo que não faça SAC 2.0, você precisa direcionar o público para o canal em que ele possa ser devidamente atendido”, diz Mirna.

Mariana acrescenta que é preciso monitorar quem são os influenciadores e saber identificar a audiência. É interessante buscar uma maneira diferenciada para se comunicar com eles. “Sempre estude os resultados. Qual é o conteúdo de maior interesse? O que gerou mais crítica? Qual é o melhor horário para fazer as postagens?”, exemplifica Mariana.

Investimento
“Dependendo da rede social escolhida – no caso, o Facebook - é preciso planejar o investimento em mídia para impulsionar a página”, analisa Mirna. A produtora de conteúdos para redes sociais Natália Farah trabalha com pequenas empresas e diz que vale à pena investir um pouco mais para destacar um post de uma promoção, por exemplo. “Quem investe mais, tem mais retorno”, comenta Natália. Acrescenta que gastando entre R$ 12 ou R$ 200 é possível aumentar o número de usuários que veem o post, que pode até variar de 3 mil a 5 mil pessoas. “É aumentar o ‘boca-a-boca’ virtual”, explica Natália e assinala que quando investe alguns reais e promove um post no Facebook observa maior retorno de clientes.

Hruby explica que é possível usar uma ferramenta de segmentação e definir as características das pessoas que interessam ao seu negócio. Para isso, é preciso digitar o valor que pretende investir e o Facebook dirá imediatamente quantos usuários sua mensagem irá alcançar. “Por exemplo, você pode direcionar seus posts para as pessoas que vivem nas proximidades da empresa”, revela.

Ser pão-duro na hora de investir em comunicação pode causar prejuízo em vez de economia. É preciso ter alguém que faça um bom conteúdo e é necessário promover os posts para que tenha boa visibilidade. “A comunicação é uma ferramenta nova no mercado corporativo (das pequenas empresas). Por isso, é importante ter um profissional que saiba conversar com seu o público. Sem conhecimento, a marca pode ser prejudicada”, diz Natália. 

Economia

Invasores do Siafi tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões só no Ministério da Gestão

Criminosos conseguiram desviar ao menos R$ 3,5 milhões, dos quais R$ 2 milhões foram recuperados.

23/04/2024 18h00

Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

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Os criminosos que invadiram o sistema de administração financeira do governo federal, o Siafi, usado na execução de pagamentos, tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões do Ministério da Gestão e Inovação.

Segundo as apurações preliminares, eles conseguiram desviar no mínimo R$ 3,5 milhões do órgão, dos quais R$ 2 milhões já foram recuperados.

A invasão ao Siafi foi relevada pela Folha. O Tesouro Nacional, órgão gestor do Siafi, implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários habilitados a operar o sistema e autorizar pagamentos.

Em nota, o órgão confirmou a "utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular" e disse que "as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas". O Tesouro afirmou ainda que as ações "não causaram prejuízos à integridade do sistema".
Integrantes do governo relatam que os criminosos realizaram três operações Pix a partir dos recursos do MGI, para três bancos diferentes.

Os investigadores conseguiram reaver os valores transferido para duas instituições, mas o maior volume, repassado para uma terceira instituição, não pôde ser recuperado porque o dinheiro já havia sido direcionado para outras contas.

Os valores em questão dizem respeito apenas ao que foi mapeado no âmbito do MGI. De acordo com investigadores da PF, os invasores conseguiram movimentar valores maiores que os R$ 3,5 milhões.

Ainda não há confirmação pública dos montantes envolvidos, nem quais órgãos foram alvo da ação criminosa. A Polícia Federal investiga o caso com apoio da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Para conseguir fazer as transferências, os criminosos roubaram ao menos sete senhas de servidores que têm perfil de ordenadores de despesa --ou seja, têm permissão para emitir ordens bancárias em nome da União.

Houve tentativas de pagamento em pelo menos três órgãos: MGI, Câmara dos Deputados e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na Câmara, os criminosos não tiveram êxito porque uma série de barreiras de segurança impediu a conclusão das transações.

Segundo interlocutores que auxiliam nas investigações, gestores habilitados para fazer movimentações financeiras dentro do Siafi tiveram seus acessos por meio do gov.br utilizados por terceiros sem autorização.
As apurações indicam que os invasores conseguiram acessar o Siafi utilizando o CPF e a senha do gov.br de gestores e ordenadores de despesas para operar a plataforma de pagamentos.

A Polícia Federal disse, em nota, que soube dos ataques em 5 de abril, quando começaram as apurações. As diligências são conduzidas em segredo de Justiça.

O Tesouro realizou uma reunião com diferentes agentes financeiros do governo no dia 12 de abril para comunicar a existência de um ataque ao Siafi e ao gov.br.

Segundo relatos, o órgão gestor do sistema teria informado que no fim de março, nas proximidades da Páscoa, os criminosos conseguiram se apropriar de um perfil com acesso privilegiado dentro do sistema e usaram isso para acessar ordens bancárias e alterar os ordenadores da despesa e os beneficiários dos valores.

O Tesouro chegou a suspender a emissão de ordens bancárias por meio do Pix (OB Pix), instrumento preferencial utilizado pelos invasores para desviar os recursos.

Como mostrou a Folha, a suspeita é que os invasores coletaram os dados sem autorização via sistema de pesca de senhas (com uso de links maliciosos, por exemplo). Uma das hipóteses é que essa coleta se estendeu por meses até os suspeitos reunirem um volume considerável de senhas para levar a cabo o ataque.

Outros artifícios também podem ter sido empregados pelos invasores. A plataforma tem um mecanismo que permite desabilitar e recriar o acesso a partir do CPF do usuário, o que pode ter viabilizado o uso indevido do sistema.

Na prática, os invasores conseguiram alterar a senha de outros servidores, ampliando a escala da ação.

Dadas as características, interlocutores do governo afirmam que se trata de uma ação muito bem articulada, pois apenas alguns servidores têm nível de acesso elevado o suficiente para emitir ordens bancárias em nome da União. Isso indica uma atuação direcionada por parte dos invasores.

Além disso, técnicos observam que o Siafi é um sistema complexo, pouco intuitivo, e operá-lo requer conhecimento especializado sobre a plataforma. Alguns chegaram a mencionar que há fragilidades de segurança no sistema.

O TCU (Tribunal de Contas da União) vai fazer uma fiscalização para verificar as providências adotadas pelo governo para solucionar o problema.

A corte de contas já vinha realizando uma auditoria no Tesouro Nacional com o objetivo de promover a melhoria na gestão de riscos de segurança da informação, por meio da avaliação dos controles administrativos e técnicos existentes na organização.

Tá na conta

Beneficiários do INSS começam a receber a primeira parcela do 13º salário

Os depósitos referentes à primeira parcela do 13º salário para beneficiários do INSS que ganham até um salário mínimo começam a ser depositados nesta quarta-feira (24) em Mato Grosso do Sul

23/04/2024 17h15

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento.  Imagem Arquivo

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Em Mato Grosso do Sul, cerca de 348.217 beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irão receber a primeira parcela do 13º salário que representa o montante de R$ 314.575.797,47. O depósito da primeira parcela será efetuado na quarta-feira (23) para quem recebe até um salário mínimo.

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento. 

Para aposentados, pensionistas que ganham até um salário mínimo o depósito será efetuado entre os dias 24 de abril a 8 de maio, enquanto quem possui renda mensal acima do piso nacional terá o dinheiro em conta a partir do dia 2 de maio.

No Estado, 350.162 beneficiários recebem pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) destes 104.107 correspondem a benefícios assistenciais. Nesta modalidade, que cobre aposentadorias, pensões e auxílios, representam o montante de R$ 68,2 bilhões, mais os R$ 33,4 bilhões que são do pagamento da primeira parcela do 13º salário, chega a R$ 101,6 bilhões.

Ainda, em Mato Grosso do Sul o montante para Regime Geral é de R$ 649.791.870,13 e da modalidade assistencial a quantia representa R$ 146.866.420,43.

Segundo dados do INSS, 27.640.302 pessoas recebem até um salário mínimo, enquanto 2.260.428 ganham acima do piso nacional. Deste número os benefícios assistenciais são de 5.964.306 conforme a folha de pagamento de abril. 

Como consultar

Aos usuários que não tem acesso à internet basta ligar para a Central pelo número 135. Será necessário informar o número do CPF e realizar a confirmação de informações cadastral para inibir possíveis fraudes. 

O horário de atendimento é de segunda-feira à sábado, das 8h às 21h (em Mato Grosso do Sul).

Site INSS

Por meio da internet basta acessar o portal Meu INSS  (https://meu.inss.gov.br/). Após o login clique em "Extrato de Pagamento". 

Nessa página o beneficiário terá acesso ao extrato detalhado sobre o pagamento do benefício. 

Aplicativo Meu INSS

O usuário pode baixar o aplicativo que é compatível com os sistemas Android e iOS. Também será necessário realizar o login e senha. No aplicativo é possível consultar o histórico e informações referentes ao pagamento do 13º salário.

 

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