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Redação

08/04/2010 - 20h43
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Arthur Caldeira, Agência INFOMOTO

 

Se a paixão por motos corre no seu sangue, então em breve as motocicletas da italiana Vyrus vão "infectar" seu imaginário. Fabricadas artesanalmente e somente sob encomenda, as verdadeiras obras de arte sobre duas rodas dessa fábrica de Rimini chegam agora ao Brasil pela Perfect Motors, que já comercializa as exclusivas Bimota.

"Fábrica não. Somos uma butique", frisa Ascanio Rodorigo, fundador e idealizador da Vyrus. Pupilo do designer Massimo Tamburini, com quem trabalhou no estúdio da Cagiva, Rodorigo é daquelas figuras marcantes e únicas. Tem como filosofia a exclusividade e a busca por soluções técnicas inovadoras. Para ele, as motos têm sido construídas com os mesmos erros há décadas, portanto decidiu criar as suas próprias. E faz isso quase com suas próprias mãos – se o resultado final é melhor que o das motocicletas fabricadas em série ainda não sei dizer. Mas temos que admitir que, em época de economia global, sua ousadia é digna de admiração.

Todo e qualquer modelo Vyrus é fabricado de acordo com os desejos de seu futuro proprietário. A butique funciona quase como um alfaiate: você vai lá e encomenda a sua roupa, que no caso é uma naked de visual futurista e com um motor V2, baseado nos propulsores fabricados pela Ducati.

Segundo Carlos Ludman, diretor da Perfect Motors, o cliente pode escolher tudo, desde o motor até a manopla do acelerador e até mesmo o painel. "Existe um ‘cardápio’ para que o futuro proprietário possa selecionar que peças e equipamentos sua Vyrus terá. Escapamento em titânio, embreagem deslizante, painel com telemetria, enfim, o cliente pode criar uma moto de pista", revela Ludman.

 

Line-up

A Vyrus tem quatro modelos, todos com a base ciclística da Bimota Tesi, modelo da década de 90 que usa um quadro em forma de ômega e, em vez de garfo na suspensão dianteira, traz um monobraço controlado por uma caixa de direção inusitada. A versão mais "simples" é a Vyrus 984 C3 2V com o motor 1000DS da Ducati e custa, na Europa, 33.400 Euros. A top de linha é o modelo 987 C3 4VV: nada menos que a motocicleta de série mais potente do mundo, equipada com o motor de 1198 cc da Ducati, com supercharger, capaz de gerar 211 cv de potência máxima. O preço: 65.000 Euros na Europa.

Porém a primeira Vyrus vendida no Brasil é a 987 C3 4V, que tem o mesmo motor de dois cilindros em "L" com 1198,4 cm³, porém sem a alimentação extra. Com refrigeração líquida e quatro válvulas com comando desmodrômico, a 987 C3 4V oferece 185 cavalos de potência. O suficiente para levar o modelo a mais de 300 km/h.

Com peso a seco de apenas 152 kg, a 987 C3 4V traz diversas peças em fibra de carbono e muito requinte em cada detalhe. "Meu sonho de criança era criar um série limitada de motos que pudesse me dar a fantástica sensação de pilotar um moto de pista, mas com iluminação e descanso lateral", resume Ascanio Rodorigo.

Com uma balança traseira usinada para ser a mais rígida e leve possível, parafusos especiais que economiza cerca de três gramas, enfim tudo do bom e do melhor para criar uma "campeã das pistas com placa", segundo palavras do criador.

O preço da 987 C3 4V? "Esse modelo da Vyrus pode chegar a 80.000 Euros, depende dos equipamentos escolhidos", revela o representante no Brasil, Carlos Ludman. Porém, como a moto ainda não foi importada, Ludman afirma que é difícil dizer a quantia exata. "O comprador é um colecionador apaixonado por motos", afirma. Apaixonado e abonado, diga-se.

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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