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Estado terá maior integração com Paraguai após visita de André ao país vizinho

Estado terá maior integração com Paraguai após visita de André ao país vizinho

da redação

18/02/2014 - 19h00
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Para realizar um estudo das possibilidades e potencialidades de integração entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, durante reunião do governador André Puccinelli na manhã de ontem (17) com o presidente do país vizinho, Horacio Cartes, foi criada uma comissão composta por representantes dos dois governos e do setor empresarial com objetivo de viabilizar projetos que integrem ainda mais essa região do Brasil e o Paraguai.

O balanço da reunião foi informado pelo governador André Puccinelli, durante entrevista à imprensa nesta terça-feira (19), no encerramento da entrega de uniforme e kits escolares para os alunos das escolas estaduais. De acordo com o chefe do Executivo, a comissão será composta por ele, pela vice-governadora, Simone Tebet, pelo presidente Paraguaio Horacio Cartes e por seu vice, Juan Afara. Terá ainda a participação dos ministros paraguaios Gustavo Leite (Indústria e Comércio) e Ramón Jiménez (Obras Públicas e Comunicação), além dos secretários de Estado de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), e Carlos Alberto Negreiros Said de Menezes (Semac). O setor dos empresários será representado pelo presidente da Federação da Indústria e Comércio (Fiems), Sérgio Longen.

“A nossa integração permitiu que criássemos essa comissão, que será dirigida pelo vice-presidente do Paraguai, Juan Afara, e seus ministros, para que juntos - comigo e com a Simone - estudemos a integralidade dos dois países”, contou o governador ao contabilizar já alguns avanços. “Viemos de lá já com um compromisso assinado para que uma empresa de siderurgia que produz Gusa e Acearia [tipos de ferros] possa ser recuperada e colocada em funcionamento no Paraguai”, completou André.

Dentre os pontos elencados pelo governador a serem investidos, para total integração entre Mato Grosso do Sul e o território paraguaio, está a melhoria da logística de transporte. Neste segmento foi ressaltada a importância da construção da ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, Departamento do Alto Paraguai. “Vamos realizar um estudo conjunto para fazer uma ponte sobre o Rio Apa. Vamos acionar os dois governos para tornar isso possível. O governo federal já assumiu esse compromisso de fazer esta ponte e, além disso, faremos outros estudos para integração científica, cultural e econômica financeira entre os dois países”, informou o governador.

O Rio Apa banha a fronteira entre o Estado de Mato Grosso do Sul e a República do Paraguai. Sua nascente fica na Serra de Amambai, desaguando na margem esquerda do Rio Paraguai, depois de percorrer 300 quilômetros. Esta obra vai melhorar a logística de transporte para escoar a produção dos dois países, reduzindo em cerca de 8 mil quilômetros a distancia dos dois países com os portos asiáticos. Com a implantação deste corredor bioceânico a produção poderá ser exportada pelos portos de Antofogasta e Iquique.

Com esta integração podemos ter novas normas de trânsito para que bitrens possam trafegar nas rodovias paraguaias, já que naquele país são proibidos este tio de veículo. Desta forma os caminhões daqui poderão trafegar lá e os do país vizinhos possam trefegar e trazer carga de lá”, lamentou o governador.

PAC 3
Para a terceira edição do Programa do governo federal de Aceleração do Crescimento (PAC 3) Puccinelli acredita que Mato Grosso do Sul terá grandes investimentos. “Acredito que as duas ferrovias de Mato Grosso do Sul estejam entre as obras a serem executadas. A BR-149 que vai de Aquidauana a Rio Verde esteja incluída. Com isso o governo federal cumpre seu compromisso com os brasileiros sul-mato-grossenses. A nossa bancada tem nos auxiliado e tenho ido ao governo federal mensalmente, às vezes quase semanalmente a Brasília, para pleitear essas revindicações e elas foram prometidas que serão inclusas no PAC 3”, finalizou André. 

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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