ADRIANA MOLINA
Mato Grosso do Sul gerou cerca de 106 empregos formais por dia em junho. No mês, foram abertos 3.177 novos postos de trabalho, o que fez o Estado ocupar o sétimo lugar no ranking nacional de geração de empregos, ultrapassando grandes centros como, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, segundo dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O mês foi ainda o quarto melhor junho dos últimos 14 anos de Mato Grosso do Sul, e fez com que o Estado alcançasse o segundo melhor semestre do mesmo período. Graças em boa parte ao setor de serviços, que representou 35% das vagas geradas (1.117). “Neste setor devemos destacar os serviços de administração imobiliária e de comunicações, que abriram 372 e 324 novos postos, respectivamente”, diz o economista Áureo Torres.
Conforme Torres, o segmento de administração de imóveis disparou com a chegada de novos empreendimentos imobiliários, como os condomínios, principalmente em Campo Grande. Já o setor de comunicações empregou mais no período por conta da campanha eleitoral, em que os candidatos contratam publicitários, jornalistas e profissionais de mídia e propaganda.
Em seguida, a atividade que mais formalizou trabalhadores no Estado foi a indústria da transformação, que fechou o mês com saldo de 958 vagas abertas. A agropecuária, que vive momento de colheita de produtos e manejo em algumas atividades, abriu 503 novos postos de trabalho em junho.
A construção civil, o comércio e os serviços industriais de utilidade pública geraram 361, 296 e 19 vagas, respectivamente no mês. Já a administração pública e o extrativismo mineral tiveram saldos negativos, com o fechamento de 77 vagas.
Campo Grande
A Capital foi responsável por empregar cerca de 21% dos trabalhadores inseridos no mercado formal em junho em todo Mato Grosso do Sul. Foram 674 novas vagas, seguindo o destaque estadual do setor de serviços, que empregou 279 pessoas. Logo depois aparece o comércio, com 152 novas vagas abertas; a construção civil, com 146; indústria da transformação, com 119; e a agropecuária, com 56. Tiveram saldos negativos a administração pública, os serviços industriais de utilidade pública e o extrativismo mineral, totalizando o fechamento de 78 postos de trabalho.