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MATRÍCULAS ABERTAS

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Escolas estaduais oferecem período integral

Escolas estaduais oferecem período integral

DA REDAÇÃO

20/12/2011 - 00h00
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A Secretaria de Estado de Educação (SED) oferece, desde 2008, educação em período integral nas escolas da Rede Estadual de Ensino.

Os estudantes, pais ou responsáveis que tiverem interesse devem solicitar uma vaga em uma das escolas de ensino integral no período de matrículas, que já está aberto.

Atualmente, a SED atua com dois programas de período integral, o programa “Mais Educação” e o “Ensino Médio Inovador”.

Os estudantes do “Mais Educação” passam nove horas por dia na escola, com intervalo para o almoço e descanso de uma hora e meia. O cardápio das refeições e dos dois lanches diários é elaborado pela nutricionista da Secretaria de Estado de Educação de acordo com as exigências do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Anualmente, as escolas participantes do “Mais Educação” escolhem livremente dentro das opções de um macrocampo as atividades que vão desenvolver ao longo do ano letivo. Estas atividades visam contribuir para o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes, seja pela prática de esportes, inclusão digital ou aulas de laboratório, entre outras. As matrículas para estas escolas já estão abertas.

 

 

UNIDADE ESCOLAR

MUNICÍPIO

EE Roberto Scaff

Anastácio

EE Guaicuru

Anaurilândia

EE Abadia Faustino Inácio

Camapuã

EE Antônio Delfino Pereira

Campo Grande

EE Dr. Arthur de Vasconcelos Dias

EE Luísa Vidal Borges Daniel

EE Maestro Frederico Liebermann

EE Manoel Bonifácio Nunes da Cunha

EE Prof. Henrique Ciryllo Côrrea

EE Professora Delmira Ramos dos Santos

EE Professora Fausta Garcia Bueno

EE Professora Joelina de Almeida Xavier

EE Professora Neyder Suelly Costa Vieira

EE Professora Thereza Noronha de Carvalho

EE Sebastião Santana de Oliveira

EE Hermelina Barbosa Leal

Cassilândia

EE Dr. Gabriel Vandoni de Barros

Corumbá

EE Dr. João Leite de Barros

EE Vila Brasil

Fátima do Sul

EE Austrílio Capilé Castro

Nova Andradina

 

Programa Ensino Médio Inovador

 

Os estudantes do Programa Ensino Médio Inovador, presente em nove unidades escolares da Rede Estadual de Ensino em oito municípios de Mato Grosso do Sul, também passam o dia na escola com uma rotina de estudos, alimentação e atividades extras. O objetivo do programa é promover a melhoria da qualidade do ensino por meio de inovações curriculares e metodologias diversificadas nas diferentes áreas do conhecimento, seguindo as bases científicas, tecnológicas e culturais.

 As escolas têm autonomia para decidir em qual período serão ofertadas as atividades optativas, de acordo com a expectativa dos estudantes e da potencialidade do corpo docente. A rotina escolar é baseada no cumprimento da “Matriz Curricular”, por meio da participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas que compõem a base nacional comum e a parte diversificada, nas atividades optativas oferecidas pela escola e no Curso Estadual Preparatório para o Ingresso na Educação Superior (Cies) integrado ao ensino médio. As matrículas para estas escolas também estão abertas.

 

 

UNIDADE ESCOLAR

MUNICÍPIO

EE Roberto Scaff

Anastácio

EE Guaicuru

Anaurilândia

EE Abadia Faustino Inácio

Camapuã

EE Manoel Bonifácio Nunes da Cunha

Campo Grande

EE Amélio de Carvalho Baís

EE Hermelina Barbosa Leal

Cassilândia

EE Viriato Bandeira

Coxim

EE Vila Brasil

Fátima do Sul

EE Austrilio Capilé de Castro

Nova Andradina

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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