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Entraves impedem efetivação de companhia municipal na Capital

Entraves impedem efetivação de companhia municipal na Capital

Redação

05/06/2010 - 20h32
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Com lei sancionada em 2007 pelo prefeito Nelson Trad Filho, a criação da Companhia Municipal de Dança de Campo Grande até hoje não saiu do papel. A ideia surgiu por meio da Associação Sul-Mato-Grossense dos Profissionais da Dança, presidida por Neide Garrido, que tinha em mente o fato de que grande parte das capitais brasileiras têm um corpo público de dança. Na época, o então presidente da Câmara Municipal, Edil Albuquerque, aprovou o projeto de lei, permitindo sua execução por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fundac).

Mais de três anos se passaram, a criação da Companhia Municipal de Dança de Campo Grande foi incluída no Plano Municipal de Cultura, aprovado no ano passado, mas, de acordo com Roberto Figueiredo, presidente da Fundac, ainda não há previsão para que a formação da companhia saia do papel. “Ainda há um estudo muito sério em relação a isso, de modo que possamos evitar problemas comuns em grupos assim. Mas esbarramos em duas questões, a falta de orçamento e a remuneração dos bailarinos”, detalha.

Segundo Roberto, como os cursos de formação em dança no Estado são novos, muitos bailarinos não têm formação superior, o que reduziria os salários, pois teriam de ser contratados como profissionais de nível médio. “Temos um problema parecido na Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, com muitos músicos desistindo por causa da questão salarial”, expõe.

Entretanto, não se pode esquecer a falta de orçamento para a criação da companhia. “Um grupo de dança despende muito dinheiro e o que é destinado à cultura não é suficiente”, admite Roberto. Ele espera que, com o Plano Municipal de Cultura, a criação da companhia aconteça antes de 2020. Até hoje a lei não foi regulamentada, impedindo sua aplicação. (TA)

Política

Lula pede um disque-reclamação de seu próprio governo

Presidente pediu que seus auxiliares criem um canal de reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando" em público

22/04/2024 22h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Lula (PT) pediu nesta segunda-feira (22) que os seus auxiliares criem uma espécie de disque-reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando a gente" em público.

O pedido do presidente foi feito durante discurso, por ocasião do lançamento do Acredita, um programa para estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

O presidente não deu detalhes de sua proposta. "Duas coisas que nós temos que fazer, [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad. Uma, e eu não sei se é no ministério do Márcio [França], que a gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo", afirmou o presidente.

"Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam e não tem para quem reclamar. Então, ao invés de as pessoas ficarem xingando a gente, é importante que a gente tenha ao menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar que o Sebrae, não é tudo aquilo que o Décio [Lima] prometeu, que o seu ministério não é tudo aquilo que se prometeu", completou.

O governo federal conta com a plataforma FalaBR, onde os usuários podem fazer denúncias, pedir providências via ouvidoria e registrar reclamações, elogios e sugestões.

Campo Grande

Riedel confirma apoio a Beto Pereira: "é o pré-candidato deste grupo político"

Embora ambos pertençam ao PSDB, governador vinha evitando se manifestar sobre as eleições deste ano

22/04/2024 20h44

Governador Eduardo Riedel Gerson Oliveira

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou na noite desta segunda-feira (22) seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) à prefeitura de Campo Grande. Apesar de a confirmação soar óbvia, o governador do Estado vinha adiando o máximo possível o anúncio. 

“Nós estamos em plena pré-discussão eleitoral. Nós temos um grupo político, e na campanha ainda não está definido quem serão os candidatos ou as candidatas. Existem aqueles que todos vocês sabem, existe a prefeita Adriane (Lopes, PP) pré-candidata à reeleição; aí você tem o Beto, deste nosso grupo político, o pré-candidato à eleição; a Rose (União Brasil) que se coloca como pré-candidata hoje a eleição, e não sei se terão candidatos do PT ou do PL, ainda há uma discussão”, disse Eduardo Riedel. 

“A nossa posição é muito clara. Nós devemos apoiar o Beto. Ele é o pré-candidato deste grupo político à prefeitura de Campo Grande”, confirmou o governador. 

O próprio governador, ao ser perguntado pelo Correio do Estado, lembrou que em 31 de dezembro, ao conceder uma entrevista para uma rádio, foi perguntado da mesma forma, e disse na ocasião que só se manifestaria neste ano. 

A decisão de Riedel também serve para baixar a poeira no grupo político de Eduardo Riedel e de seu antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB). Desde que o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, filiou-se ao PSD, uma pré-candidatura dele passou a ser cogitada à prefeitura da Capital. 

Riedel e Beto Pereira estavam comparecendo junto a vários eventos, mas em nenhum deles o governador falava formalmente da aliança. A aparição mais recente foi na decisão do campeonato Estadual, no último domingo, na Moreninhas, em Campo Grande. 

Grupos diferentes

A pré-candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande também deve dividir o grupo político até então liderado pelo PSDB. É que o PP, liderado pela senadora Tereza Cristina, deve lançar a prefeitura Adriane Lopes à reeleição. Tereza Cristina sempre foi aliada de primeira hora de Eduardo Riedel e de Reinaldo Azambuja. 

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