Economia

CAMPO GRANDE

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Encontro debate tecnologias para pecuária

Encontro debate tecnologias para pecuária

da redação

18/04/2011 - 06h30
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A 24ª edição do Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, promovido anualmente pelo sindicato rural de Campo Grande, acontece hoje, dia 18. E o tema central em discussão é: Com o foco na Sustentabilidade da Produção Agropécuária.
Mas vários outros temas ligados à produção e tecnologia voltada para a carne bovina estarão em pauta no evento. Entre esses temas estão a governança e sucessão familiar, o mercado nacional e internacional para a carne, o Código Florestal Brasileiro, o confinamento e a sustentabilidade na produção agropecuária. O evento começa às 7:30 horas e faz parte da programação de palestras da 73ª Expogrande, que acontece de 14 a 24 de abril.
Eduardo Riedel, presidente da Famasul e do Conselho Deliberativo do Sebrae/MS, vai ministrar uma palestra sobre a sucessão familiar na área rural, fator que permeia as discussões entre os seus membros e pode afetar a perspectiva de continuidade dos estabelecimentos rurais ao longo das gerações e seus elementos que influenciam mudanças. Também vai falar sobre a governança, algo que converte para a necessidade de novos enquadramentos sociais, como uma forma de se ter melhor compreensão das transformações contemporâneas das comunidades rurais.
É impossível falar em carne bovina brasileira, sem falar em exportações e mercado interno. “O produtor rural precisa conhecer este mercado e ficar atento ao que acontece internamente e, também na venda de outros tipos de carnes. O fato é que tudo está interligado”, disse João Pedro Cuthi Dias, consultor da BM&FBovespa, convidado que vai palestrar sobre os mercados da carne bovina.
O Código Florestal Brasileiro, resultado do relatório do deputado federal pelo PC do B/SP, Aldo Rebelo, será o tema abordado pelo zootecnista Ocimar Vilela. “Durante a palestra vamos analisar o tema, não só pelos aspectos ambientais, mudanças climáticas, conservação, mas principalmente do ponto de vista da produção rural, da segurança alimentar e a importância para um país que tem na produção de commodities um dos seus fortes econômicos e porque é fundamental este debate acontecer sem paixões”, disse Vilela.
A utilização e instalação de confinamento é a abordagem da palestra que será ministrada pelo médico veterinário e consultor de negócios pecuários, Rodrigo Spengler. “O confinamento é uma atividade que está crescendo, cada vez mais o interesse é maior e o médio e o pequeno produtor podem também estar inserido neste tipo de negócio”, explicou.
A sustentabilidade será tratada de forma específica para a pecuária de corte brasileira, de forma que o produtor rural possa se visualizar e se integralizar, juntamente com sua propriedade e colaboradores, ao processo. Este é o contexto da palestra de Cláudio Maluf Haddad, engenheiro Agrônomo, doutor em Solo e Nutrição de Plantas pela Esalq. O professor Haddad vai debater os aspectos da sustentabilidade focada na produção pecuária. “Dentro deste universo há diversas práticas que não possuem custo ou necessidade de investimento e que melhoram de forma efetiva a relação do homem com o campo. É apenas uma questão de rompimento com o que se fazia, cultural”, disse Haddad.
O encontro conta também com a palestra “Aspectos e Exigências do Trabalho no Campo”, a NR 31. O tema será abordado pelo engenheiro agrônomo, instrutor do Senar-MS e especialista em Segurança no Trabalho, Alberto Ribeiro de Almeida Cunha Soares. A exigência de EPI – Equipamentos de Proteção Individual tem preocupado a classe patronal rural.

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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