Pelo menos 10 mil foliões passaram pela Avenida Fernando Corrêa da Costa na noite desta segunda-feira para participar do carnaval de rua, conforme estimativa da Polícia Militar (PM). Muitos prestigiaram a apresentação dos blocos na Esplanada Ferroviária e, finalizaram a noite na avenida ao som de Patty e Banda. De acordo com o major da PM Carlos Hudmax Evangelista Ortiz, 106 militares e oito homens da cavalaria fizeram o policiamento na avenida, que contou com apoio de outras guarnições responsáveis pelas rondas na região. “Até agora não teve briga, então está ótimo”, avaliou a recepcionista Adriana Pereira da Silva, 32 anos, que participava pela primeira vez do carnaval de rua na Capital. Ela contou que por temer brigas generalizadas prefere festas em ambientes reservados. Para o eletricista Paulo Sérgio Pinheiro, 37 anos, a presença de policiais no local proporcionou sensação de segurança. “A prova disso é que muitas pessoas vieram com crianças”. “É muita gente bebendo, ficando alterada e tenho medo de briga, de tiro, mas o policiamento está passando toda hora”, comentou a comerciária Tânia Corrêa, de 38 anos, que normalmente passa as noites de carnaval em casa, no entanto, resolveu fazer diferente este ano e ir para a avenida com amigos. A estudante Vânia da Silva, 22 anos, disse que sempre escolhe uma noite de carnaval para pular na Fernando Corrêa. “A festa tem melhorado e a quantidade de brigas também reduziu bastante”, percebeu a jovem que estava acompanhada da sobrinha Evelyn, 16 anos, e ainda aguardava mais familiares. Sozinha, mas muito animada, a salgadeira Elaine Cristina Ferreira, 34 anos, comemorou o aniversário na avenida depois de ter convidado irmã, amigos e chefe. “A minha patroa falou que aqui tinha muita bagunça, minha irmã teve um compromisso na última hora, mas como eu tenho opinião, falei que vinha e não me arrependi”. Já a auxiliar de limpeza Katiuscia Arguelho, 23 anos, contou que resolveu aceitar o convite da irmã e festejar o carnaval na Fernando Corrêa da Costa. Ela explicou que participou de festas no local pela última vez há quatro anos e que antes era mais animado. “Mas com certeza é melhor do que ficar em casa”, comparou.