Johannesburgo, África do Sul
Na primeira entrevista coletiva do técnico Dunga em Johannesburgo, capital da África do Sul, e local da concentração da seleção brasileiro, o principal tema foi a recuperação do meia Kaká. Sobre o assunto, o treinador tranquilizou quem ainda desconfia da melhora do jogador e afirmou que o atleta está no caminho para estrear em seu nível ideal.
“Como ficou dias sem treinar, é normal que não esteja nas mesmas condições que os demais. Mas vamos dosando e acelerando um pouquinho, para seguramente ele estar nas melhores condições na primeira partida da Copa do Mundo”, afirmou o treinador.
Nos últimos meses, Kaká enfrentou um problema no púbis, que o manteve longe de jogos do Real Madrid. Já no início da preparação da seleção brasileira em Curitiba, o atleta foi preservado por conta de um edema no músculo adutor da coxa esquerda. Porém, a confiança da comissão técnica é total em relação ao aproveitamento do meia em 15 de junho, contra a Coreia do Norte, na estreia na Copa.
De acordo com o treinador, o jogador pode até ser liberado para participar dos amistosos contra Zimbábue (ainda não oficializado, dia 2 de junho) e Tanzânia (já confirmado, dia 7). “Se estiver se sentindo bem, vai jogar os amistosos”, afirmou Dunga.
O treinador explicou ainda que Kaká já vinha realizando trabalhos físicos sob os cuidados do fisioterapeuta Luiz Rosan. Por isso, a adaptação do atleta ao elenco deve ser mais rápida. “O Kaká vai continuar trabalhando, como vem fazendo desde que se apresentou. Nem sempre o jogador está com fisioterapeuta cuidando só da lesão. Ele pode fazer reforço muscular, trabalhar na esteira e com movimentos mais limitados do que no campo. Fica melhor para saber até onde fazer o exercício. Desde o primeiro dia, o Kaká está trabalhando com o Rosan. Em outros países, quando o jogador fica bom, já é mandado para o campo. Mas, no Brasil, quando ele melhora, começa a fazer treinamento de readaptação para a musculatura ficar forte e só então voltar ao grupo”, disse Dunga.