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Dono da boate confessa que, com amigo, degolou garota de programa e incendiou o corpo

Dono da boate confessa que, com amigo, degolou garota de programa e incendiou o corpo

DA REDAÇÃO

01/10/2013 - 19h15
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Os acusados de assassinato de Viviane Rodrigues de Matos, 31 anos (cujo corpo foi encontrado em chamas no dia 06 de setembro), são  Fernando Augusto dos Reis Guimarães, 24 anos, dono da Boate Paraíso onde a vítima trabalhava e José Carlos da Silva, 26 anos, conhecido como Beto, que serão apresentados as 10h de amanhã (02) na 3 Delegacia de Polícia.

Viviane foi morta porque, ao dançar sobre algumas caixas, quebrou duas garrafas de champanhe.

Conclusão

O delegado Fábio Sampaio, da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande concluiu nesta terça-feira, dia 1º, as investigações que apuravam  o crime.

O corpo da garota de programa foi encontrado em chamas no último dia 06 de setembro, na rua Cruz da Malta, no Jardim Veraneio em Campo Grande (MS).

Segundo Sampaio o proprietário da boate, localizada no Jardim Colúmbia onde Viviane trabalhava, Fernando teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, está preso e confessou que junto com José, que também está preso, matou Viviane degolada e ateou fogo no corpo.

Os dois serão apresentados amanhã (02), durante uma entrevista coletiva marcada para às 10h, na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. Haverá também a reconstituição do crime, que será iniciada às 14h, na rua Maicuru, 167 no Jardim Colúmbia, e será realizada pela equipe do perito criminal Amílcar da Serra Silva Neto.

O crime

De acordo com o delegado Fábio, o acusado Fernando relatou a dinâmica do crime com riqueza de detalhes. "Segundo ele, na noite de quinta-feira haviam muitas pessoas na boate e todos ingeriram grande quantidade de bebidas alcoólicas. Em dado momento a vítima teria subido no caixa da boate para dançar, tendo desobedecido a ordem de descida dada pelo dono da boate”, explica o delegado.

Descontente com a atitude de Viviane que teria quebrado duas garrafas de champanhe, Fernando combinou com “Beto” de dar uma surra nela, quando todos fossem embora. O dono da boate disse durante interrogatório que por volta de 3 horas da manhã de sexta-feira ele pagou a comissão de Viviane que foi dormir, em um dos quartos da boate.

“Foi aí que a execução do crime começou. O Fernando e o “Beto” entraram no quarto da Viviane e deram uma porretada na cabeça dela, que ficou desacordada e começou a sangrar. Os dois colocaram a vítima em um Corsa, cor branca e levaram até o local onde foi encontrado”, relata Sampaio. 

Segundo o delegado no Jardim Veraneio os acusados para ter certeza que Viviane não sobreviveria, degolaram a vítima e atearam fogo no corpo. “Beto” teria ficado responsável por desaparecer com a bolsa de Viviane e a faca utilizada no crime. 

Hoje os acusados levaram os policiais civis em um matagal próximo ao Jardim Veraneio e apontaram o local onde a faca e a bolsa da vítima foram dispensados. “Tivemos sorte, encontramos e apreendemos tudo”, comemora o delegado.

Outras provas como os vestígios de sangue encontrados no quarto da boate e no Carro em que o Viviane foi transportada foram fundamentais para que o delegado representasse pela prisão preventiva dos acusados. 

“O carro foi vendido para terceiros, mas nós conseguimos apreender e por sorte ainda não tinha sido lavado e tem visíveis marcas de sangue”, diz Sampaio que ainda solicitou exame com luminol que constatou a existência de vestígios de sangue também no quarto da boate.

Todos os detalhes da investigação serão repassados nesta quarta-feira (02) para a imprensa, durante entrevista coletiva que será realizada às 10h na 3ª Delegacia de Polícia Civil, na Avenida Hiroshima, n.º 1695 – Carandá Bosque II, em Campo Grande. Na oportunidade serão apresentados também os acusados do crime. 

*Matéria editada às 19h45 para acréscimo de informações

Greve Geral

Assembleia Geral define se professores da UFMS irão aderir à greve

Com 60% de docentes favoráveis, nesta terça-feira (21) Assembleia Geral irá decidir por meio de votação acerca da paralisação

22/04/2024 17h15

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Assembleia Geral convocada pelo sindicado dos professores (ADUFMS) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), definirá na manhã desta terça-feira (23), os caminhos com relação à greve dos profissionais da categoria.

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS. Cada uma delas terá sua assembleia, levando em consideração pontos específicos conforme a demanda de cada campi. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado no dia 9 de abril, ficou definido pela manutenção do Estado de Greve, isto é, a paralisação dos profissionais da educação pode ocorrer a qualquer momento.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que iniciou a paralisação no dia 15 de abril,  52 universidades, 79 institutos federais (IFs) aderiram ao movimento em todo país.

A presidente da ADUFMS,  a professora  Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, explicou que os educadores estão pleiteando pelo reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas (2024, 2025 e 2026). 

São cerca de 1.500 docentes na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, fora os aposentados.

"Temos uma carreira que não tem um percentual específico entre uma e outra, mas quando se trata do início de carreira do docente, ou um piso na educação superior isto representaria em torno de R$4.900,00, para um doutor em dedicação exclusiva, ou seja, não pode trabalhar em outro lugar", explicou Mariuza Aparecida.

Servidores técnicos-administrativos

O Ministério da Gestão e da Inovação esteve reunido com lideranças sindicais, na sexta-feira (19), e propôs o reajuste de 9% para os servidores técnicos-administrativos. Em Mato Grosso do Sul são 1.700 integrantes da categoria que estão em greve desde o dia 14 de março. 

A proposta de reajuste indicada foi de 9% para 2025 e 3,5 para 2026, deixando o ano de 2024 fora da rodada de negociações.

Algumas das demandas relacionadas ao plano de reestruturação de carreira foram acolhidas pelos representantes da pasta.

Além disso, ofereceram aumento nos benefícios que incluem:

  • Auxílio Alimentação;
  • Auxílio-creche
  • Auxílio-saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS), está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024, e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes. 

IFMS 


Além dos técnicos administrativos e professores da UFMS que representam (60%) favoráveis a adesão da greve, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e os servidores técnicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) aderiram à greve. 

 

Os campi da IFMS paralisados pela greve dos professores e servidores técnicos são:

  • Campo Grande
  • Corumbá
  • Coxim
  • Dourados
  • Jardim
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Ponta Porã
  • Três Lagoas

"Continuamos com os campus paralisados, ainda mais que o governo deu uma resposta insatisfatória na sexta. Na próxima quinta-feira nós vamos organizar a nossa assembleia. A expectativa, a grande expectativa, é que a contraproposta do governo seja rejeitada. Porque afinal de contas praticamente não atendeu em nada. Principalmente as reivindicações dos técnicos administrativos", explicou presidente do SINASEFE-MS e técnico administrativo Tiago Thomaz de Assis.

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Cidades

Prefeitura autoriza início da instalação de padrões de energia elétrica para comunidade Mandela

Moradoras do Mandela relembram transtornos causados pela falta de energia no local

22/04/2024 16h24

Divulgação: Prefeitura de Campo Grande

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A Prefeitura de Campo Grande autorizou o início da instalação dos primeiros padrões de energia elétrica para os moradores da comunidade Mandela, na área situada no Jardim Talismã. A ação, concretizada com o apoio da concessionária Energisa, proporciona acesso à eletricidade regular para os moradores e também os insere na Tarifa Social, medida que visa aliviar o ônus financeiro das famílias de baixa renda.

“Agora vou ter energia sem medo de queimar minhas coisas. Lá na comunidade os aparelhos queimavam direto devido à instabilidade. Já perdi a conta de quantas TVs dessas de tubo tive que jogar fora, e nem me animava de comprar uma nova com medo de perder também. Chuveiro quente e secador a gente não podia nem pensar em ter porque podia pegar fogo”, disse a auxiliar de serviços gerais, Marlene Salazar de Lima, de 50 anos, que não vê a hora de se mudar para o local.

“Moro sozinha, tenho problemas de saúde e quando preciso meu filho fica comigo. Ter essa casa vai me dar segurança de ter um lar para descansar, é a minha garantia. Antes daqui eu sempre morei de aluguel, sempre tentei conseguir uma casinha. Agora quero reconstruir tudo o que perdi no incêndio”, contou emocionada.

A camareira, Andréia Rolon Argilar, de 46 anos, compartilha uma experiência semelhante. Ela relatou os desafios enfrentados devido à falta de energia, uma ocorrência frequente na comunidade por conta do grande número de pessoas compartilhando da mesma conexão elétrica, o que diariamente resultava na queda de energia.

“Quando começou a me dar muito problema, eu me endividei para comprar fio e fiz uma ligação sozinha para o meu barraco. Às vezes a gente dormia sem luz e era bem ruim sem ventilador por conta dos pernilongos, mas agora com a luz regular em casa será ótimo. Prefiro pagar e ter meus direitos, quando faltar, ter para quem ligar e reclamar, é uma garantia, uma vitória para todo mundo”, disse Andréia.

Andamento das obras

Na área do Jardim Talismã, o processo de fundação já foi concluído, abrangendo escavações, posicionamento de armações de aço e nivelamento das estruturas residenciais.

Até o momento, dez unidades foram totalmente cobertas, enquanto outras 20 encontram-se em estágio avançado de alvenaria, com esquadrias e rebocos já finalizados; as restantes estão em fase de construção do baldrame e contrapiso. Além disso, as portas e janelas já instaladas estão sendo pintadas.

“Estamos muito satisfeitos em ver que as obras seguem a todo vapor, dentro do cronograma estabelecido. Nosso compromisso é garantir que as famílias sejam atendidas dignamente e que tenham a oportunidade de realizar o sonho de todo brasileiro: ter um CEP, uma casa para chamar de sua. Estamos trabalhando incansavelmente para que isso se torne realidade, assegurando que cada família tenha seus direitos reservados e desfrute de um lar seguro e confortável”, afirmou o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Claudio Marques.

Relembre

No dia 16 de novembro, um incêndio de grandes proporções destruiu cerca de 80 barracos na Favela do Mandela, fazendo com que 187 famílias perdessem seus lares e itens básicos nas chamas.

Poucos dias após o ocorrido, a Prefeitura garantiu que as famílias seriam realocadas para outras áreas da Capital, são elas:

  • José Tavares - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi I - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi II - 30 lotes
  • Talismã - 32 lotes

Os moradores não poderiam reconstruir as moradias no mesmo local onde é a Comunidade do Mandela por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental (APP).

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