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Dólar cai para R$ 1,59 menor taxa desde 2008

Dólar cai para R$ 1,59 menor taxa desde 2008

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O dólar comercial é negociado por R$ 1,593 (valor de venda), em um decréscimo de 1,30%, nas operações desta quinta-feira. Trata-se da menor cotação desde 7 de agosto de 2008.

Ontem à noite, após o encerramento dos mercados, o governo baixou uma nova norma, ampliando o prazo para incidência do IOF (imposto sobre operações financeiras) sobre empréstimos externos, de 360 para 720 dias. A medida, no entanto, teve uma avaliação cética no mercado financeiro. "A medida deve ser considerada leve pelo mercado e, na prática, apenas reforça a posição defendida publicamente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é a de apenas atenuar o movimento de valorização do real", avalia Miriam Tavares, diretora da AGK Corretora, em seu comentário diário sobre o mercado financeiro.

Há meses prevalece um ceticismo em bancos e corretoras sobre o "arsenal" do governo para conter a desvalorização cambial em face do motivo fundamental para explicar o fenômeno: o diferencial de juros domésticos e externos, o que torna o país atrativo para o capital estrangeiro, inundando a economia de dólares.

E como as pressões inflacionárias não cedem, há poucas perspectivas de que a taxa básica da economia caia, reduzindo esse diferencial. O governo tem insistido que vai enfatizar "medidas macroprudenciais" para refrear o crédito e controlar a alta dos preços. Mas essa nova estratégia é vista com dúvidas no setor financeiro.

Além do fluxo cambial, outros especialistas preferem olhar para outro fator financeiro: as apostas bilionárias dos grandes agentes financeiros (como bancos e fundos estrangeiros) na valorização da moeda brasileira. A equipe econômica somente começou a tentar restringir essas "apostas", ao exigir que várias instituições financeiras aumentassem suas reservas comparativamente as suas aplicações em dólar.

"Está faltando às autoridades monetárias "coerência", pois se desejam obstar os ingressos de curto prazo, as posições 'vendidas' dos bancos no mercado de câmbio à vista já deveriam ter sido drasticamente reduzidas", Sidnei Nehme, diretor da corretora NGO, em relatório diário sobre o mercado de câmbio.

MEDIDAS CAMBIAIS

Desde pelo menos o final do ano passado o governo tem multiplicado esforços para fazer frente a essa "enxurrada" de moeda. Mais recentemente, ele elevou o impacto do impostos sobre operações externas.

No segundo semestre do ano passado, a equipe econômica aumentou os impostos sobre operações de estrangeiros no mercado de renda fixa brasileiro. E permitiu que o Tesouro antecipasse compras de dólares para saldar dívidas em moeda estrangeira. Além disso, aperfeiçou a legislação para que impedir que investidores externos "escapassem" da incidência do IOF em suas aplicações no mercado financeiro do país.

Para profissionais do segmento de câmbio, o governo ainda prepara inciativas ainda mais rigorosas para conter a avalanche de moeda para o país.

Números divulgados ontem pelo Banco Central mostraram que a entrada de dólares no país superou a saída em US$ 35,6 bilhões no primeiro trimestre de 2011. Foi o maior valor verificado na série iniciada em 1982. É também mais que o dobro do recorde anterior, verificado no mesmo período de 2006 (US$ 17,7 bilhões).

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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