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Disputa pelo mercado da genética cresce no País

Disputa pelo mercado da genética cresce no País

Valor Econômico

07/04/2011 - 00h01
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Cresce a disputa no mercado de genética

A briga por espaço e pela liderança no mercado de genética bovina no país deve crescer este ano. Em apenas três meses, o setor anunciou um novo recorde na vendas de sêmen, viu uma multinacional ampliar a presença no Brasil e sinalizou que a briga pelo mercado tende a se acirrar ainda mais.

Até o fim de 2010, as duas maiores centrais de inseminação artificial instaladas no Brasil tinham juntas mais de 50% do mercado. Dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) mostram que no ano passado foram comercializadas 10,4 milhões de doses de sêmen. A canadense Alta Genetics e a belgo-holandesa CRV ocuparam, respectivamente, o primeiro e o segundo lugares no ranking.

Brigando pelo posto mais alto do pódio, a Alta Genetics vai colocar no mercado um projeto para venda de embriões. A empresa fechou parceria com um grupo de criadores, que fornecerão a genética de fêmeas. Os óvulos receberão o sêmen dos touros da central e os embriões serão transferidos para vacas receptoras, fornecidas pelos interessados no produto.

"Esse é um produto novo que vai contribuir para elevar nosso faturamento, que no ano passado foi de pouco mais de R$ 50 milhões", afirma Heverardo Carvalho, presidente da Alta Genetics no Brasil. Segundo ele, a expectativa da empresa é crescer cerca de 20% neste ano, com a nova área de atuação, mas principalmente em função do aumento das vendas de sêmen.

No mercado de sêmen, a Alta Genetics e a CRV disputam palmo a palmo a liderança do setor. No ano passado, os canadenses ficaram em primeiro lugar, com a comercialização de 2,8 milhões de doses, e fatia de 27% de todo o mercado. Já a CRV comercializou no Brasil 2,4 milhões de doses, e fechou 2010 com participação de 23,1% do mercado.

Com a incorporação da Bela Vista, anunciada na semana passada, a CRV absorveu as 1,2 milhão de doses que a central brasileira produzia. Esse volume, no entanto, não diz respeito à comercialização, mas sim, à prestação de serviço para pecuaristas e outras centrais de inseminação, incluindo a própria Alta Genetics.

A prestação de serviço é a aposta da brasileira Jóia da Índia. Entre as cinco maiores do país, com vendas de 832 mil doses em 2010, a central projeta um crescimento de 30% nas vendas deste ano. Segundo Tico Carboni, gerente comercial da central, enquanto uma dose de um touro comercial é vendida entre R$ 10 e R$ 12, o custo para se produzir uma dose para um pecuarista fica ao redor de R$ 3,50.

"O custo é baixo e atrativo, principalmente aos criadores. A procura pela prestação de serviço aumentou muito, tanto que há dois anos inauguramos uma nova central de coleta para atender a demanda. O mercado brasileiro pode até ser pequeno, mas é firme e ainda existe espaço para todo o tipo de empresa", diz Carboni.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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