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Dia do Contabilista - 25 de abril

Dia do Contabilista - 25 de abril

Redação

26/04/2010 - 22h08
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Homenageia-se no dia 25 de abril, uma das mais importantes profissões do cenário econômico e financeiro da atualidade. Trata-se do Dia do Contabilista - contadores e técnicos em Contabilidade -, dia este que nasceu da proposta do visionário e então senador da República, João Lyra: profissional da área contábil que defendeu a criação do Registro Geral dos Contabilistas Brasileiros.

Esta iniciativa foi um marco no processo de organização dos trabalhadores contábeis, culminando com a regulamentação da profissão em 1946.
De lá para cá, muitas conquistas foram obtidas: a categoria se organizou, surgiram os sindicatos, as associações e diversos outros entes ligados diretamente à contabilidade, tendo como objetivo contribuir para o seu desenvolvimento e crescimento, tornando-se fator de proteção da sociedade.
Chegamos ao ano de 2010, e com ele os grandes desafios, pois nunca em tempo algum, tantas mudanças ocorreram tão rapidamente no seio contábil e exigiram de seus valorosos profissionais o acompanhamento e a atualização em matérias de natureza tributária, financeira e contábil.
Mais do que nunca, somos hoje os geradores de informações vitais para o processo de tomada de decisões pelas organizações que têm o foco no futuro e a visão de crescimento.

A contabilidade é a ciência da informação, um instrumento eficaz de gestão que permite gerir e decidir com base na transparência e na verdade. Deixamos de ser uma opção de escolha profissional para sermos a escolha que nos leva a realização de nossos sonhos.
No mundo, a contabilidade já é a sexta profissão mais demandada, na Europa a terceira e em alguns países, a primeira.
Uma rápida constatação do seu crescimento, que também atinge o Brasil, é o ingresso cada vez maior de mulheres, que na última década ultrapassaram de 4% para 37 % de registros ativos no sistema CFC/CRC.

Dentre as principais mudanças que se apresentam para os contabilistas brasileiros estão a adoção das Normas Internacionais da Contabilidade, sua tradução, interpretação e convergência aos padrões internacionais e o desafio de todas as instituições ligadas à Contabilidade de repassar, ainda em 2010, o conteúdo das novas normas com objetivo de serem definitivamente implementadas. 

Os avanços tecnológicos são acompanhados de perto pelo Conselho Federal de Contabilidade, demais Instituições e pelos contabilistas, principalmente no que diz respeito ao Extensible Business Reporting Language (XBRL) e Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
Muito ainda teríamos a comentar sobre o atual momento da contabilidade, quer seja em relação à Contabilidade Pública, Responsabilidade Socioambiental, Registro e  Fiscalização do exercício da profissão,  mas vamos nos ater à imagem deste profissional, que está sendo redescoberto pela sociedade como um todo, principalmente nos momentos de crise.

Nos momentos mais difíceis é que se evidencia a importância da categoria, composta hoje por quase 420 mil profissionais ativos e cerca de 73 mil organizações contábeis distribuídas nesse imenso País.
É fácil constatar a presença do contabilista em cada um dos mais de 5 mil municípios brasileiros, pois onde há uma unidade produtiva ou de serviços no Brasil, haverá também um contabilista para realizar os registros contábeis e estabelecer um elo entre o governo, empresas e  sociedade.
Portanto, neste Dia, queremos cumprimentar a cada um dos homens e mulheres que fazem a contabilidade do Brasil, reconhecida no mundo como umas das melhores e, não é demais dizer, que vem obtendo cada vez mais do nosso País respeito, confiança e credibilidade!

Não temos dúvidas de que a crença no desenvolvimento é a crença na contabilidade, no acerto das decisões pelos gestores com base no conhecimento e nas informações geradas pela Ciência Contábil.
   O Sistema CFC/CRC, responsável pelo controle do exercício legal da profissão em todo o território nacional, presta homenagem a todos os profissionais, Contadores e Técnicos em Contabilidade neste dia tão importante para a sociedade brasileira.

Juarez Domingues Carneiro, Presidente do CFC.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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