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Delcídio se une a Dagoberto contra Moka

Delcídio se une a Dagoberto contra Moka

Redação

28/06/2010 - 06h22
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adilson trindade e Fernanda brigatti

O senador Delcídio do Amaral (PT) deixou as arestas de lado e incorporou a candidatura do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) como parceiro na disputa para o Senado. “Para aguentar uma chapa desta, não é mole, não”, declarou, em seu discurso, na convenção do PDT. Ele disse que os adversários vão ter de trabalhar muito para derrotá-lo e destacou, ainda, a força eleitoral do ex-governador José Orcírio dos Santos. “Esta chapa, sob ponto de vista ideológico e político, é uma chapa ousada”, acrescentou. Delcídio conclamou o apoio de todos os aliados para reelegê-lo e assegurar a eleição de Dagoberto para derrotar o deputado federal Waldemir Moka (PMDB).

Em seu discurso, Delcídio reconheceu que não será uma disputa fácil, porque os adversários vão entrar na campanha eleitoral jogando pesado para não entregar o poder. Mas avisou: “não vale canelada, não vale baixaria, temos de discutir projetos”.

O senador convocou toda a militância de ativista, como defendeu o presidente municipal de Campo Grande do PDT, vereador Paulo Pedra, para conquistar votos para a chapa da oposição ao governador André Puccinelli e para a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) na disputa para a Presidência da República.
“Seremos três ‘Ds’: Dilma, Delcídio e Dagoberto. Isto nas ruas será um estrago” para os adversários, na avaliação do senador petista. Ele aconselhou ainda o candidato do PDT a se manter tranquilo nos ataques que vem sofrendo dos rivais. Segundo Dagoberto, os prefeitos estão sendo coagidos pelos adversários a declarar apoio ao governador André Puccinelli, sob risco de represália. “Os prefeitos todos têm medo do governador”, afirmou.

O outro “D” da disputa pelo Senado também entrou na campanha à reeleição do companheiro de chapa. “O PDT não pode abrir mão de votar no Delcídio. Eu não admito nenhum pedetista votando em candidato de outro partido”, disse Dagoberto.
Seguindo o clima de confraternização entre as siglas, a primeira-suplente na chapa de Dagoberto, a professora Gilda Maria dos Santos, disse que a responsabilidade por sua candidatura, nas eleições deste ano, cabe ao PDT. “Falo pela 1ª vez como candidata a um cargo político e graças ao PDT”, afirmou.

Fronteira

Azul anuncia voos diretos para Assunção, no Paraguai, a partir de dezembro

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam

15/04/2024 21h00

Alto volume da dívida da Azul com os arrendadores de aviões decorre de uma negociação feita no início da pandemia Arquivo/ Correio do Estado

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A Azul Linhas Aéreas anunciou, na tarde desta segunda-feira (15), que começara a operar voos para Assunção, no Paraguai, a partir de quatro cidades brasileiras: Campinas (Viracopos), Curitiba, Florianópolis e Recife.

O início da operação está marcado para dezembro, com aeronaves Embraer E-2, com capacidade para 136 passageiros, ou Airbus A320, para 174 passageiros.

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam a partir no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A Azul ainda não divulgou os horários e a frequência dos voos. A companhia informou, apenas, que os voos que partem de Viracopos e Curitiba serão regulares, enquanto os de Florianópolis e Recife serão sazonais -operados apenas durante a alta temporada de verão.

"Esta nova rota surgiu a partir de uma provocação da Embratur, que nos cantou a bola de que a conexão com o país poderia ser melhor estudada e desenvolvida", disse Vitor Silva, gerente de planejamento e estratégia da Azul, durante o anúncio da nova rota, em um evento de turismo em São Paulo.

Também presente no anúncio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que a importância do Paraguai também como origem de turistas. Segundo ele, em 2023 houve um aumento de 19% no fluxo de paraguaios para o Brasil, que se tornou o quarto maior emissor de turistas para o Brasil. "Esse fluxo, entretanto, acontece principalmente por via terreste", disse.

Assunção será o oitavo destino internacional na malha da Azul, que também voa para Orlando e Miami, nos EUA; Punta del Este e Montevideo, no Uruguai; Paris, na França; Lisboa, em Portugal e Curaçao, no Caribe. A companhia ainda não divulgou

PETROBRAS

Tribunal derruba liminar que suspendeu conselheiro da Petrobras

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal

15/04/2024 20h00

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes da Petrobras.. Divulgação

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O juiz federal do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) Marcelo Saraiva derrubou nesta segunda-feira (15) uma liminar -decisão provisória- que suspendia o mandato do ex-ministro Sergio Machado Rezende no conselho de administração da Petrobras.

O presidente do colegiado, Pietro Mendes, continua suspenso. Rezende fora afastado do conselho na semana passada, em liminar de primeira instância concedida a pedido do deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo), sob o argumento de que sua nomeação fere o estatuto da estatal.

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal, com sede em São Paulo.

Siqueira é também o autor da liminar que suspendeu o mandato de Mendes, por suposto conflito de interesses entre seu papel no conselho da estatal e sua atividade como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME (Ministério de Minas e Energia).

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes.

Petrobras e governo esperam que a suspensão do mandato também seja revertida neste caso.
A indicação de Rezende é questionada pelo descumprimento de quarentena exigida para a nomeação e ex-dirigentes sindicais ao conselho das estatais.

A Petrobras argumenta que uma liminar do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski eliminou essa restrição.

A estatal chegou a alterar seu estatuto usando como justificativa a liminar, em uma decisão que gerou críticas de investidores privados e especialistas em governança.

Na época, a empresa defendeu que seguirá a lei, caso a liminar de Lewandowski seja derrubada.

"Nesse momento processual, entendo que não houve descumprimento do Estatuto Social da Petrobras no tocante ao requisito da quarentena, isso porque, no momento da posse prevalecia o entendimento da Suprema Corte", escreveu Saraiva.

Assim, diz ele, a manutenção do afastamento do mandato gera "perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo" e pode acarretar "vultoso impacto financeiro" na vida de Rezende, que também teve o salário de conselheiro suspenso.

Ex-dirigente do PSB, Rezende foi ministro da Educação e de Ciência e Tecnologia nos primeiros mandatos do presidente Lula. Foi excluído da lista do governo para a renovação do conselho na próxima assembleia, dando lugar ao secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux.

Mendes, por sua vez, deve ser reconduzido como presidente do conselho, segundo a lista apresentada pelo governo à estatal.

Aliado próximo do ministro Alexandre Silveira, ele chegou ao MME ainda no governo Bolsonaro -primeiro, como diretor do Departamento de Biocombustíveis, em 2020.

Foi promovido a secretário-adjunto em 2022 e levado ao colegiado que define a estratégia da estatal pelas mãos de Silveira em 2023. Tem tido embates com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que passou as últimas semanas sob fritura.

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