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Declare o IR 2010 pela internet

Declare o IR 2010 pela internet

Cleidson Lima

30/03/2010 - 20h25
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A Receita Federal já informou e não abre mão. Daqui um mês, 30 de abril, encerra-se o prazo para envio da declaração do imposto pessoa física 2010. Segundo a Receita Federal, estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 17.215,08 em 2009.

Este ano o fisco reformulou o site para deixar o processo ainda mais intuitivo para quem quer fazer a declaração sozinho.

Para auxiliá-lo nesta tarefa, o Correio Informática criou um passo a passo sobre como copiar, instalar e enviar sua declaração pela internet.

Copiando

Como no ano passado, o programa de Imposto de Renda foi feito totalmente em Java. Isto quer dizer que, para rodá-lo, é preciso instalar, antes, a máquina virtual Java, que pode ser copiada em http://www.java.com/pt_BR/download/. Siga as instruções de instalação (FOTO 1).

Ao terminar a máquina virtual, proceda a instalação do IRPF 2010. Para isso, digite:
www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2010/default.htm . Na página que se abrir, clique em Download de Programas. Na janela seguinte, escolha o sistema operacional do seu computador (windows, linux, mac) e clique em Programa IRPF 2010. Na tela que surgir, clique em Abrir ou Executar. Siga as informações do processo de instalação (FOTO 2).

O próximo passo é copiar o ReceitaNet, programa que possibilita o envio das informações para a Receita Federal. Ele pode ser baixado na mesma página, clicando no botão Receitanet. Abra ou execute o arquivo e siga também os passos de instalação.

Abrindo o IRPF 2010

Com o seu IRPF 2010 instalado, está na hora de colocá-lo para trabalhar. Dê um clique duplo no ícone IRPF 2010 – Declaração de Ajuste Anual.

Ao abrir o programa, clique em Fechar Animação. Ao iniciar a declaração, você tem duas opções: Iniciar uma nova ou Recuperar dados de 2009 (FOTO 3). Na janela que se abrir, escolha Declaração de ajuste anual. Em seguida, localize sua declaração do ano passado em clique em Importar .

Para iniciar uma declaração nova, o usuário deve clicar no ícone correspondente – o primeiro da barra de tarefas do programa. Uma janela aparecerá perguntando se você quer importar a declaração do ano anterior (FOTO 4).

Recuperar dados do ano passado vai lhe poupar um bom tempo no preenchimento de nome, endereço, CPF, etc... Se você pediu para recuperar os dados de 2009, preste atenção, pois o endereço deve sempre ser digitado novamente (FOTO 5).

Caso você clique em Não, você digitará a declaração a partir do zero. O programa começará a exibir os campos a ser preenchidos. O primeiro a surgir pede o CPF e nome do contribuinte.

Preenchendo

Após o preenchimento, outra caixa de diálogo explica as modalidades possíveis de declaração. A partir da orientação, o usuário deve selecionar entre as opções Completa e Simplificada.

A declaração simplificada começa pelo preenchimento dos campos de identificação, que inclui nome, data de nascimento, título de eleitor, entre outros.

Este ano não é obrigatória a digitação do número do recibo, mas a Receita aconselha para evitar fraudes.

Dá pra saber, antes de fechar a declaração, o que vai receber ou ter que pagar clicando no menu Preenchimento / Resumo da Declaração (FOTO 6).

Gravando

Terminado o preenchimento da declaração, você deve clicar no botão referente a Gravar Disquete para Entrega à SRF. Uma caixa de mensagem abre-se dizendo que, para gravar a declaração, você precisa fechá-la antes. Clique em Sim.

Uma outra caixa se abre pedindo para você selecionar o CPF da declaração a ser gravada. O arquivo pode ser gravado no seu disco ou mesmo em um pendrive, o que foi uma mão na roda para quem tem notebook (FOTO 7).

O programa analisará se há pendências de informações em sua declaração. Se não houver, clique em OK.

Enviando

Antes de continuar, conecte-se à internet. Caso você utilize acesso por linha discada. Não é preciso abrir o seu navegador; apenas conecte-se.

Agora que você está on-line, clique em OK. O ReceitaNet 2010 será aberto. Acione a opção Enviar. Na janela que se abrir, clique em OK. O processo de envio, validação, compactação e criptografia é bem rápido (FOTO 8).

A sua declaração pela internet já foi feita. Depois, ligue a impressora e clique em OK. Você terá o comprovante em papel. Pronto! Você já está de bem com o Leão.

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Comissão vai analisar pedido de anistia coletivo dos povos indígenas Guarani e Kaiowa de Caarapó

Violações praticadas pelo governo brasileiro aos indígenas no período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade

27/03/2024 17h00

Arquivo/Correio do Estado

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A Comissão de Anistia irá analisar, em sessão histórica o pedido de anistia coletivo dos povos Guarani Kaiowa, da comunidade indígena Guyraroká, protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 31 de agosto de 2015.

Esta será a primeira sessão promovida pelo órgão, criado em 2002, e atualmente vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, para analisar eventual reparação a indígenas que tiveram os direitos humanos violados durante o período da ditadura militar no Brasil, entre 1947 e 1980.

A sessão de apreciação dos pedidos ocorrerá às 8 horas (horário de MS) no próximo dia 2 de abril, no Auditório do MDHC, em Brasília (DF). O procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida, que subscreve o requerimento, representará o MPF.

Além da comunidade indígena Guyraroká, localizada no município de Caarapó (MS), a cerca de 275 quilômetros de Campo Grande, também serão analisados durante a sessão os pedidos de anistia relacionados aos povos Krenak, de Minas Gerais.

Como o primeiro pedido foi protocolado há quase uma década, o MPF promoveu recentes reuniões com lideranças da aldeia Guyraroká, no intuito de debater e atualizar o documento contendo os requerimentos coletivos, cujo teor será apresentado durante o ato no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Retirada do território

Políticas federais de povoamento do país, implementadas durante o período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai, levaram agentes estatais a promover traslados compulsórios dos indígenas de Guyraroká, provocando mortes e profunda desintegração dos modos de vida destes povos tradicionais.

O propósito era retirar os indígenas das vastas áreas por eles ocupadas segundo os seus modos tradicionais e confiná-los em espaços exíguos definidos unilateralmente pelo poder público. As terras ocupadas anteriormente por eles foram liberadas à ocupação de terceiros, que tiveram a posse dos terrenos legitimada por títulos de propriedade.

Estas violações praticadas à época pelo governo brasileiro aos indígenas de Mato Grosso do Sul foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que esteve em Dourados e ouviu integrantes da comunidade Guyraroká sobre o processo de confinamento territorial que sofreram. Estima-se que mais de 8.300 indígenas foram mortos no período em decorrência da ação estatal ou da omissão do governo brasileiro.

Repercussões das violações

Após anos longe do território, aos poucos, os indígenas buscaram ocupar Guyraroká, num processo que começou em 2004, iniciando pela ocupação da faixa de domínio da rodovia estadual que ladeia a terra indígena (MS-156) e posteriormente ocupando uma parcela do perímetro declarado – 65 de um total de 11 mil hectares.

O MPF destaca, no pedido de anistia, que a principal atividade econômica desenvolvida pelos indígenas Kaiowa é a agricultura e, quando retirados do seu território forçadamente pelo governo brasileiro, ficaram completamente desprovidos do exercício de todas as suas atividades econômicas, merecendo a reparação.

Além disso, a desintegração do grupo e a ausência de acesso ao território tradicional, somada à extrema miséria, provocaram um número significativo de mortes por suicídio na comunidade. Em um grupo de 82 pessoas, registrou-se um caso de suicídio por ano entre 2004 e 2010.

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Prefeita prevê conclusão das obras de saneamento básico na Homex em 60 dias

Segundo a Águas Guariroba, as obras iniciaram há 10 dias e até o momento foram instalados 3,5 km de rede de esgoto.

27/03/2024 16h45

Fotos: Gerson Oliveira

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Após anos de luta, cerca de 1,5 mil famílias que residem na comunidade Homex, localizada no Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, terão acesso ao sistema de saneamento básico de água e esgoto. A prefeita Adriane Lopes (PP) e o presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, realizaram uma visita técnica para inspecionar o andamento das obras iniciadas há dez dias. Segundo o cronograma, a previsão de conclusão é de 60 dias. 

Até o momento, foram instalados 3,5 km de rede de esgoto na Comunidade do Homex. O investimento, proveniente de uma parceria público-privada com a concessionária Águas Guariroba, é de aproximadamente R$8 milhões

De acordo com o diretor executivo das Águas Guariroba, Gabriel Brum, foram instalados 8,7 quilômetros de rede de água e outros 12 km de rede de esgoto na comunidade. 

"Esta é uma obra bem complexa por causa de diversas instalações que acabamos encontrando debaixo das casas. Infelizmente agora é uma dor de cabeça aos moradores, mas em breve será de muita alegria, porque o nosso objetivo é terminar em 60 dias",  relatou ao Correio do Estado.  

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A prefeita Adriane Lopes destacou que o saneamento básico é fundamental para a qualidade de vida das pessoas. Ela ainda ressaltou que a disponibilidade de água tratada nas torneiras irá reduzir as filas nas unidades de saúde e, consequentemente, promover o bem-estar dos moradores

"Estamos avançando nessa obra de grande importância para a comunidade. São mais de 1,5 mil famílias, e cerca de 5 mil pessoas que terão saneamento que é vida", afirmou. 

Durante a apresentação do mapa das obras para a imprensa, o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, anunciou que, no primeiro mês após a instalação, não será cobrada tarifa de água e esgoto dos moradores.

"Além de não pagarem água e esgoto no primeiro mês, as famílias serão cadastradas na tarifa social. Vamos passar pela comunidade ensinando as famílias a consumir a água", explica Themis Oliveira.


Qualidade de vida 

Observando de longe o trabalho dos funcionários da Águas Guariroba, Clair Lopes, de anos, é residente da Comunidade do Homex há 8 anos, tentava entender o que estava acontecendo. Após a imprensa relatar que seria instalada uma rede de esgoto e água, ela ficou extremamente animada com a expectativa de ter água limpa na torneira. Junto com ela, moram quatro pessoas: seu marido, seu filho e uma filha que está grávida. 

"Nossa, que alegria ouvir isso. Será uma benção, é tudo que a gente queria, ter água limpa em casa. Meus netos todos já tiveram diarreia e agora vamos ter uma água boa para nós consumir", relatou.

Clair ainda expressou sua ansiedade por poder tomar um banho demorado, já que a família atualmente precisa se banhar com baldes.

"Não vejo a hora de poder tomar banho de verdade, ninguém merece ter que usar baldinho", relatou Clair.

 

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