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Dagoberto quer convencer o presidente a fazer campanha para Orcírio

Dagoberto quer convencer o presidente a fazer campanha para Orcírio

Redação

11/05/2010 - 07h57
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Maria Matheus

O novo presidente regional do PDT, deputado federal Dagoberto Nogueira, vai tentar convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vir ao Estado, durante a campanha eleitoral, pedir votos ao pré-candidato do PT ao Governo, José Orcírio dos Santos. “Acho que a presença dele ajuda muito o Zeca (José Orcírio). Ele está muito forte nas pesquisas. Está com muita credibilidade, não só em meio aos trabalhadores, mas também no meio empresarial”, enfatizou.
Segundo o pedetista, em duas ocasiões, ele pediu ao presidente Lula para subir no palanque de Orcírio, mas vai insistir na proposta. “Quando estive com Lula no avião (na viagem a Três Lagoas, no início do ano) eu falei para ele que é muito importante vir aqui. Também falei com ele quando estive no gabinete dele”, contou. “Disse também que, mesmo que o André (Puccinelli) manifestasse apoio a ele (Lula), não iria apoiar. Ele (André) não é uma pessoa que cumpre palavra”, acusou.

Na avaliação de Dagoberto, o governador articula para o PMDB de Mato Grosso do Sul ficar com um pé no palanque da pré-candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, e outro no de José Serra (PSDB). “Eu disse ao Lula que o André só ficaria conosco se ele fosse candidato único. Se nós déssemos tudo, aí seria perigoso ele ficar conosco. Mas se tiver de fazer alguma disputa, ele já não fica mais”, opinou. “É uma questão ideológica. E ele também não tem outra alternativa, senão perde o povo da direita”.
Alianças

Dagoberto, que assumiu ontem a presidência do PDT, afirmou que a aliança com o PT em Mato Grosso do Sul é irreversível. “Agora, estamos trabalhando para trazer os demais partidos de esquerda (para a coligação): o PSB, PCdoB, o PTB, o PP, os partidos que estão na base aliada do presidente Lula”, comentou.

Além disso, PT e PDT trabalham para compor com o Partido da República, ainda que a legenda tenha firmado compromisso de apoiar a reeleição de Puccinelli. “Inclusive, não desistimos do PR. Acho que se o André ficar com o Serra, dificilmente o PR fica com ele”, avaliou Dagoberto.

Conflitos internos
Para o novo presidente do PDT, o partido já não enfrenta conflitos internos, apesar de o vereador Loester Nunes (PDT) fazer, repetidas vezes, duras críticas ao seu desempenho de levar o partido a se juntar ao PT. Loester deixou claro não concordar com a condução do partido nos últimos meses e defende a realização de eleições para escolha dos dirigentes partidários.

Dagoberto, assim como seu antecessor, João Leite Schimidt, foram nomeados para o cargo. “Não tem mais conflito interno. O que tinha, saiu, acabou. O Loester é voz isolada, ele só não saiu porque ele não quis”, declarou.

O deputado deve permanecer na presidência do PDT até outubro. Após o pleito, ele pretende convocar eleições internas para escolha da executiva do partido. “Gostaria que um dos deputados estaduais eleito assumisse o PDT, depois das eleições”.

Ainda segundo o parlamentar, nos próximos dias o comando nacional do PDT deve publicar portaria com orientações sobre alianças partidárias e eventuais punições a infiéis. “Vamos avaliar, em conjunto com o diretório regional, depois da convenção. Pode haver punição, mas vou aguardar manifestação da direção nacional”.

OPERAÇÃO DA PF

Fraude em ponto eletrônico da saúde na Prefeitura de Corumbá gera prejuízo de R$ 6 milhões

Polícia Federal deflagrou operação para combater crime e identificou servidor que ficava 5 minutos no expediente

19/04/2024 12h30

Polícia Federal deflagrou operação contra fraude do ponto em Corumbá Foto: Divulgação

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Esculápio nesta sexta-feira (19) para combater prejuízo milionário que servidores da saúde em corumbá estavam causando no serviço público com fraudes em ponto eletrônico.

Segundo as investigações, 11 servidores públicos da área de saúde da Prefeitura de Corumbá reiteradamente fraudavam seus pontos eletrônicos, não cumprindo a carga horária contratada, mas recebendo o salário integral. 

Ao longo da investigação, a Polícia Federal em Corumbá identificou que houve casos em que a permanência do profissional na unidade de saúde do Centro Municipal de Especialidade Odontológica (CEO) foi de apenas 5 minutos. O foco da operação nesta sexta-feira foi concentrado nessa unidade especializada, que fica no bairro Universitário.

Além do prejuízo indireto causado pelo retardamento no atendimento à população local, estima-se que o prejuízo direto aos cofres seja da ordem de R$ 6.000.000,00.

Esse cálculo foi obtido a partir da apuração dos salários pagos aos profissionais de saúde em valor integral, porém sem que eles cumprissem a carga horária. A Polícia Federal não detalhou há quanto tempo essa fraude vinha sendo praticada e como houve a denúncia.

Na ação, cujos mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá, foram sequestrados bens móveis avaliados em R$ 1.500.00,00 e bens imóveis avaliados em R$ 5.000.000,00 dos servidores públicos.

Dentro do Centro Municipal de Especialidade Odontológica trabalham principalmente dentistas e os serviços prestados são de cirurgia, endodontia, prótese dentária, radiologia, periodontia e odontopediatria. Os investigados poderão responder por estelionato, peculato e peculato eletrônico.

A Prefeitura de Corumbá divulgou nota e sugeriu que não foi a responsável pela denúncia. Conforme apurado, o governo municipal não teria conhecimento oficial dessa fraude até que ocorresse a operação.

"Com relação a Operação Esculápio, realizada nesta sexta-feira, pela Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá esclarece que não foi alvo da ação e que até o momento não foi formalmente informada sobre o teor das investigações. A Secretaria Municipal de Saúde está à disposição da autoridade policial para auxiliar no que for necessário", divulgou.

Ainda não há confirmação se os servidores investigados pela Polícia Federal também vão passar por processo administrativo.

"GUERRA CIVIL"

Maior ameaça à democracia no mundo é a polarização, diz o ator Wagner Moura

Ator diz que filme"Guerra Civil" soa um importante alarme sobre esses riscos

19/04/2024 10h30

Wagner Moura em "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana Foto: Divulgação

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Para Wagner Moura, "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana, soa um importante alarme sobre os riscos da polarização que assombra países como Estados Unidos e Brasil nos últimos anos.

"Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno", diz ele sobre o longa dirigido por Alex Garland, um blockbuster americano que acena também para a realidade política brasileira, em sua opinião.

"Guerra Civil" conta a história de um grupo de jornalistas, do qual Moura faz parte, que tenta chegar a Washington para entrevistar o presidente dos Estados Unidos, um líder do qual não sabemos muito, mas que pelas dicas do roteiro é claramente fascista, nas palavras do ator baiano.

"Mas eu acho, sinceramente, que ligar esse personagem a figuras reais é um desserviço ao filme. Não há na trama uma agenda ideológica. E você sabe que eu sou uma pessoa que não tem medo de falar as coisas", diz Moura ao ser questionado sobre a proximidade do personagem com líderes que acirraram a era de polarização em que vivemos, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

O filme é uma distopia política cheia de imagens do que poderia ser os Estados Unidos caso o racha entre democratas e republicanos, ou liberais e conservadores, se acentue. Na trama, forças favoráveis e contrárias ao presidente vivido por Nick Offerman se enfrentam e destroem a nação. São várias as imagens de pontos icônicos do nacionalismo americano bombardeados, como a Casa Branca.

"A gente sabe muito bem o que é a polarização. O mundo todo sabe. E para os americanos o filme gera uma dissonância cognitiva, porque eles estão acostumados a ver essas cenas em filmes sobre guerras no Oriente Médio. Agora estão vendo em Washington", diz ainda Moura.

GUERRA CIVIL

- Quando Estreia nesta quinta (18), nos cinemas
- Classificação 18 anos
- Elenco Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny
- Produção EUA, Reino Unido, 2024
- Direção Alex Garland

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