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Crédito agrícola no Estado aumentou 7,8% em 2009

Crédito agrícola no Estado aumentou 7,8% em 2009

CARLOS HENRIQUE BRAGA

01/02/2010 - 06h47
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Produtores rurais de Mato Grosso do Sul tiveram 7,8% mais crédito disponível em 2009, incremento de R$ 203 milhões. Segundo o Banco Central (BC), o montante de financiamento concedido, também para cooperativas, para custeio da safra, investimento e comercialização passou de R$ 2,586 bilhões, em 2008, para R$ 2,789 bilhões no ano passado. As lavoras de soja da cidade de Maracaju foram o principal destino do crédito. Mais de 900 contratos locais abocanharam R$ 173 milhões. Só para cobrir custos, como insumos, o valor disponibilizado pelas instituições financeiras alcançou R$ 1,914 bilhão em MS, negociados em mais de 17 mil contratos. A soja levou a maior parte desse dinheiro: R$ 665 milhões; seguida do milho (R$ 252 milhões) e eucalipto (R$ 42 milhões). Segundo o gerente de agronegócios do Banco do Brasil — responsável por 85% das linhas de financiamento rurais em MS, — Loureno Budke, a boa notícia do ano é a inadimplência no Estado de 1,82%, uma das mais baixas do Brasil. “Houve uma mudança na postura do produtor rural, que ficou mais consciente sobre o crédito e sua necessidade de liquidez”, analisa o gerente. A lição foi árdua. Historicamente, o produtor rural renegociava dívidas em atraso porque era atrapalhado pela instabilidade do clima. A estiagem não deu trégua no ano passado, mas a renegociação de dívidas despencou. Eles passaram a garantir lucros em meio aos contratempos climáticos com seguros, e forçados a usar o dinheiro do banco realmente para a lavoura. “Quase não houve renegociação de dívidas em 2009. Agora, eles as compras para custear a safra são feitas no cartão e o valor é debitado na conta do financiamento, não é possível usar o dinheiro para outros fins”, diz Budke. Os produtores entenderam também que as renegociações não poderiam ser feitas como simples benefício, e podiam dificultar futuros empréstimos por influenciar seu histórico com o banco. Juros O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, observou maior flexibilidade nos agentes financeiros em 2009, como bancos e tradings. “O crédito melhorou, mas nosso problema de endividamento ainda é serio”, avalia. Para ele, o “sistema de crédito ideal deveria gerar mais crédito com taxas compatíveis com a realidade do produtor”. A taxa de juros nos financiamento do Banco do Brasil estão fixadas em 6,75% ao mês. A esse índice, o banco emprestou R$ 1,249 bi em 2009 em MS, 13% a mais do que em 2008. Já as taxas das linhas do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) são mais atraentes: entre 5% e 8,5% — quanto menor o porte do tomador, mais camarada são os juros. O fundo foi criado pela Constituição de 1988, e é formado por frações de impostos federais. No ano passado, ele distribuiu R$ 502 milhões para empresários rurais do Estado, e outros R$ 311 milhões para os da cidade.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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